6.7.08

A Princesa Elfo

A entrada em mais uma nova era
Foi muito desgastante para o Mago...
Ainda enfraquecido, preferiu ficar “eumismado”,
Como já disse, um dia, a Fada dos Olhos...

Procurou por Fênix
E soube que tudo que a ensinara dera certo,
Pois ela criou estrelas
E levou aqueles outros incrédulos para uma dimensão além da nossa.

No meio do frio e dos pensamentos
Surge a Estrelinha (aquela que um dia caiu aqui na montanha)...
Com frio e também cansada, mas querendo escrever coisas bonitas
Para uma amiga querida que fazia aniversário.

Como um dia foi a Garotinha,
A Estrelinha não conseguia colocar no papel
Aqueles sentimentos difíceis de expressar,
Já que guardam, também, segredos de dentro da alma.

Conversaram. Falaram de rosas, de doces, de festas...
Ela contou daquele livro mágico (onde ela colocava seus segredos)
Que fora substituído pela compreensão da amiga
Com quem, agora, divide seus sonhos...

Enfim conseguiu: usou o perfume das rosas,
O doce do chocolate, misturou tudo num encanto de alegria,
Lembrando do poder daquela elfo
Que fez a Estrelinha lembrar de todo seu brilho.

E ficou mais ou menos assim:
-” Que você, Princesa Elfo da Transformação, continue acrescentando minutos significativos ao tempo... pegue o essencial de tudo: o perfume e a beleza das rosas, o doce do chocolate e transforme tudo aquilo que é importante para você em encantos de felicidade. Parabéns... Estarei sempre ao seu lado (como diz o Mago) para o que precisar.”

Mago Merlin... aquele que sempre esteve aqui.

1.7.08

Fractais?

Três irmãs brincavam num jardim da montanha do Mago...
A mais velha, Deborah (a abelha), cuidava das menores
Ana (a Bia) e Adrielle (a Dri)...
Elas faziam formas na areia, cobrindo com pétalas de rosa...


O Mago aproximou-se...
As mãozinhas ágeis das menores (Bia devia ter uns 8 anos e Dri uns 4)
Criavam triângulos entre triângulos e formavam estrelas de um raro brilho
Que a mais velha elevou-as a flocos de neve (ela tinha um grande e misterioso poder..).


- Ah! - disse o Mago – Fractais!
As pequenas riram e explicaram em uníssono:
- Amor, velho Mago!
- Incondicional! - retrucou a mais velha.


Ele sentou e começou a observar.
Formas semelhantes e de complexidade infinita eram criadas,
Iluminando os sonhos que não seriam vistos
Ou as flores, esquecidas, dos caminhos percorridos.


Perguntou quem eram.
"- Somos o que nunca aconteceu...
O que foi amado e que nunca pediu o amor...
O que amou, infinitamente, no universo da imaginação."


Assim elas se foram... como num sonho:
A mais velha conjurou um redemoinho de pétalas e luzes,
Mas ainda deu para ouvir a despedida num risinho...
“ - “Xau” Mago!”


Mago Merlin... na montanha faz frio, mas lá só cai neve “de mentirinha”, como na brincadeira de criança... aquele que continua sempre por aqui!..