29.5.10

Um Último Detalhe

"O que será que custou tanto
E que tornou tudo tão difícil?
Será que o simples não seria dizer
Que ficaria muito triste se o pior acontecesse?"

- Ei Narrador. Deixa essa história pra lá – pediu Ana.
- Hum... Vou pensar melhor e depois conto outra coisa então!

No processo de reconstrução, o gnomo trouxe uma árvore!

- Ah! Mas iremos embora brevemente! - comentou o Guri.
- Levaremos as árvores também! Enquanto isso, elas crescem aqui! Afinal, nem é tão longe assim. - ele respondeu.


Ideias passam em sua cabeça...
Tudo novo, será?
Como daquela vez que chegaram na montanha
Que sempre trás tanta saudade...

- Por que está emburrada, Adrielle? Vai me dizer que a Flor...
- Aff... Como se você não soubesse! Essa também não toma jeito...


A dor de cabeça passou
E o dia foi de acalmia,
Ou calmaria no meio do tufão,
Mas irá até o Velho Pai em poucos dias.

- Irão todos os três! Preparem suas mochilas!
- Ei Guri! Vai levar seus escritos?
- Claro, Adrielle, já tenho mais alguma coisa daquela história.

"E ela soube da mudança...
Está torcendo para que não aconteça;
Será pra perto, mas ai fica mais longe;
Ela não ficou indiferente..."

- Ana! Vou contar mais um pedacinho, posso?
- Tá bom, Narrador, mas por enquanto “to” fora disso.


"Viu como é fácil? - explicou o Narrador.
É só mostrar sinceridade, nem precisaria falar nada.
Mas ela preferiu um tolo “sei lá”
E sumir na direção do vento..."

- Crianças, venham! A sopa está servida...
- De letrinhas? - perguntaram num uníssono.
- Pra que mais letras? Já não bastam as do Guri e do Narrador?

Mago Merlin... aquele que sempre esteve aqui!

28.5.10

Indiferença 2

Ontem...

A cabeça doía, mas isso já era esperado.
Muito silêncio, algo incomum na lua cheia,
Parecia um prenúncio de chegada
Das coisas estranhas de sempre...

Da mesma forma que há um ano,
A criatura dos tempos aproveitou uma distração
E investiu sem dó contra a casa
Que foi defendida pelo Guardião e pelo Dragão.

As crianças foram abrigadas junto à Rosa Azul;
O Guri puxou Dri e Ana para dentro,
Pois era sua missão defendê-las,
Apesar que, se dependesse delas, estariam no dorso do Dragão.

Hoje...

- O que você vai fazer?
- Seguir o destino, Beatriz. Iremos para outro lugar.

Novamente ela não soube responder.
Ele nunca pediu nada, mas dessa vez fez algumas perguntas.
Ela foi indiferente mais uma vez (tanto faz como tanto fez)... 
E saiu sem terminar o assunto, já que isso foi um incômodo.

A verdade, por vezes, é difícil de enfrentar
Porque é límpida como água de nascente
E não permite escolhas ou máscaras...
É somente a verdade...

- Ela não tem jeito, né?
- Acredito que não... uma pena. Seguirá na solidão ou na eterna desilusão.
- Quer que eu faça alguma coisa?
- Não, Beatriz. Deixe que o tempo resolva.


Mago Merlin... segue o tempo que precede à outra nova era... aquele que sempre esteve aqui.

26.5.10

O Cristal e a Turmalina

Faltando um dia para a lua cheia,
Após dois dias de muito trabalho,
Quando até foi à terra de Alice,
O Mago admira o satélite brilhando no céu.

Pensa um pouco, observa a obra do gnomo e da elfo
Que fizeram esculturas com a lenha, para que logo secasse,
E é acompanhado de perto por Ana
Que somente segue seus passos.

Abre uma caixinha metálica
Decorada com uma cena de batalha, dos tempos da pré-historia,
E de lá retira um cristal,
Recebido de presente de uma antiga aprendiz.

- O que vai fazer? - perguntou Ana.
- A lua tem vários poderes. Um deles é dar energia ao cristal.


Ana afasta algumas pequenas nuvens
E faz com que o céu fique totalmente limpo.
O Mago, por sua vez, deixa cair água corrente no cristal
E o expõe totalmente, num fio de ouro e prata.

- E o outro, onde está?
- Com a Garotinha. Ela também conhece você.


Pegou um tocos de lenha já secos,
Levou-os pra dentro e acendeu o fogo,
Colocando umas varetas de sândalo
Para perfumar o ambiente.

- Como assim conhece?
- Quer assar pinhão?


Separou as sementes e espalhou no metal em rubro
Tendo o cuidado de tirar os pinguins do forno,
Onde eles tem ficado por conta do frio
Que promete neve para os próximos dias.

- Você não me respondeu.
- Deixa quieto. Com o tempo você descobrirá muita coisa, Beatriz.
- Só você me chama assim...


Chamaram os demais e degustaram a iguaria.
Enquanto Adrielle e o Guri discutiam alguns escritos,
Ana se afastou um pouco, procurando o coelhinho douradinho
E dessa vez foi acompanhada pelo Mago.

- O que devo fazer? - ela perguntou, acariciando o tristonho coelhinho
- O que você quer fazer?
- Acho que nada. Ela abusou, né?
- Sim. Nem conte pra Adrielle.
- Como se ela já não soubesse...


Sentaram numas almofadas dum canto da sala
E tentaram descobrir o real significado daquele outro coração,
Esculpido num cristal com uma turmalina negra incrustada,
Que substitui um retrato...

- O que será?
- Quem sabe não faz parte da história que o Guri tá escrevendo?


Mago Merlin... aquele que sempre esteve aqui.

23.5.10

Enamorados (Só por um minuto ou por uma vida inteira?)

Era uma vez... os Contos de Fada começam assim!

- Meninos! Sentem-se que o Narrador vai começar.

Reuniram-se à mesa, onde degustaram uma pasta,
Regada a suco de uva e vinho branco,
Para espantar um pouco o frio
Já que a lenha molhara e o fogo não pode ser aceso.

"Uma mocinha!
Longos cabelos loiros, olhos verdes,
Alta, bem magra, sorriso metálico (usava aparelho)
Que não tirava o brilho da beleza de seu rosto.

Tinha um grande amor no coração...
Pelo tal do mocinho,
Mas era uma coisa difícil
E ela vivia, cheia de saudades...

Até que um dia se encontraram... e, então, conversaram:

- Sei lá... Saudade de você.
- Isso veio assim, do nada?
- Felicidade é estar com quem você gosta em algum lugar.
- É... mas nossas escolhas é que vão dizer para onde iremos.

- Eu escolhi: quero ter você vivendo meu dia-a-dia...
- É mesmo? Então quero ver!
- Nada mais me dá prazer além da sua companhia.
- Mas as conclusões que você chegou não foram nada conclusivas.

- Por que você faz isso? É só comigo que acontece esse tipo de coisa...
- É que gosto tanto de você que até prefiro esconder...
- E eu ainda me surpreendo...
- De que adiante eu sentir e você não dizer nada a respeito?

- É que eu sou assim mesmo...
- Eu não entendo...
- Tudo é relativo: me faz feliz que te faço feliz também.
- Então vem comigo que eu te mostro o que é felicidade!

- Só que há mais uma coisa a considerar...
- E o que é?
- Te conto no caminho, se o nosso for o mesmo.
- E se eu pedir?"

- E o que ele pediu, Narrador? - perguntou o Guri.
- Ah! Que dúvida! É uma história para outro dia...


Mago Merlin... aquele que sempre esteve aqui.

20.5.10

Retrato em branco e preto

Depois de uma noite muito fria,
Onde a neve cobriu o jardim e o telhado das casas
E até os pinguins preferiram ficar no forno,
Um casal de tucanos apareceu... mas isso a gente conta outro dia!

- Pode me ajudar, Adrielle? - perguntou o Guri.
- Ah! Eu não sei contar histórias como você.
- Hum... acho que ficará interessante. - disse o Narrador, interrompendo a conversa.


Ela primeiro apareceu sem qualquer cor,
Refletida no espelho de seu quarto,
Enquanto guardava silêncio
Até dizer que esquecera o que combinara.

Ele, por sua vez, já conhecia essa estrada
E sabe muito bem que ela não vai dar em nada,
Pois os seus segredos ele já os tem de cor,
Assim como as pedras que existem nesse caminho.

- Não tem dedo seu nisso, Adrielle?
- Até você Guri?


E o encanto que Ana quebrara
Insiste e volta sempre a enfeitiçar,
Para que ele procure o tal desconsolo,
Dos dias tristes, noites claras, onde tantas vezes lhe escreveu.

Só que agora ele não é tão tolo,
Pois o marcado no peito foi desilusão
E tal cicatriz ainda é recente
Que ainda faz doer o coração.

- Hum... ficou bom! Mas isso não é daquele menino... o Chico?

Mago Merlin... mais um ode ao poeta... aquele que sempre esteve aqui.

19.5.10

Just my Imagination

- Por que essa cara, Beatriz?
- Não entendi nada...


Os dias vão passando e os pensamentos ficam lentos...
Um ar de preocupação é observado nos demais:
Sim, eles lembram do que aconteceu há um ano
E se preparam para novas batalhas.

O jogo chegara a um momento neutro:
Jogadores trocados, outras peças em movimento,
Novas cartas e um novo dominó
Completam o cenário que precede outra nova era.

- Veja, pequena: ela escolhe o próprio caminho. A única coisa que faço é mostrar as opções.
- Tem certeza que não tem dedo de Adrielle nisso?

Alguns cuidados: proteger as meninas;
Sem Deborah por perto, elas podem se descuidar.
Confiou tal missão ao Guri:
Ele cresceu, já não está tão gordinho e já pode ajudar.

O Dragão e o Guardião baixinho cuidarão da entrada;
O gnomo que cuida do jardim trabalhará a lenha para o fogo;
Cada sorriso será recebido e guardado com todo cuidado
Em caixinhas de cristal dispostas em forma de piramide.

- No máximo da bruxa. Elas tem alguma coisa, infelizmente, em comum.
- Te enganar?


Velhos erros vão surgir novamente,
Dessa vez serão cercados de outros acertos,
Para proteger o imaginário que nos cerca
E manter o lado mágico da vida.

Muito frio, cansaço, alguma chuva...
Ainda falta um pouco para a lua cheia,
Mas ele voltará pra casa e verá o Velho Pai,
Pois assim será desta vez.

- Algumas coisas só acontecem quando a gente permite, Beatriz.
- Só você me chama assim...


Mago Merlin... aquele que sempre esteve aqui.

18.5.10

Essência Imortal 2

O mesmo frio já sentido na montanha,
Naqueles antigos tempos do ode à Lua,
Cercou o Mago com a chuva fina
E o sabor suave do vinho doce.

Adrielle chegara esbaforida como sempre,
Derrubando uns fios de energia,
Criando novamente um apagão, 
Voando no vento forte que anoiteceu o dia.

- Pelo menos hoje você não derrubou nenhum palco. - observou o Guri.
- Ops... - ela deu uma risadinha.

Ele invocou antigas canções
Daquela elfo que tinha o dom da música,
Que lançava um encanto em todos que a ouviam
E que a encontrou, acompanhado da Bailarina.

- Você vai deixar que tudo se repita, Ana?
- Só ele tem esse poder, Adrielle.


Essências mágicas daqueles dias;
Imortais, gravadas eternamente na alma,
Ecoam na mente confusa em ébrio,
Pelo frio, pelo vento e pelo vinho.

- Ele era bom o bastante pra ela.
- Ela foi embora, Adrielle... Há muito tempo.


Do sonho vivido de onde nunca se acordou,
Daquele “não” que não é dito,
Do risco já passado e que volta no presente
Que a chuva não consegue levar embora.

- A princesa quer voltar a ser fada...

As meninas e o Guri sentaram a sua volta
E ele sorriu...

Mago Merlin... aquele que sempre esteve aqui.

16.5.10

Esse interessante jeito de amar

- Parece preocupado...

Ana ficara a semana toda,
Enquanto Adrielle voltara para aquele lugar que nunca aconteceu,
Obedecendo as instruções de Priti
Para que a irmã pudesse entender o que se passava.

- Não, Beatriz. Estou bem.

O reencontro com Sininho foi mágico como sempre.
Sonhara com isso há algum tempo,
O que tornou o acontecimento mais interessante,
Mas isso ele nem chegou a contar.

- Foi bom ter com ela, né?
- Ela conhece bem você...


Lembraram de coisas antigas,
Viajaram até o passado da Terra do Nunca,
Das coisas que nunca aconteceram
Mas que foram realidade.

- Como assim conhece?

Nisso chega o Guri...
Muito animado (estivera com sua Amiga),
Cheio de pergaminhos com escritos
Daquela história que ele somente começou.

- Conversaremos outro dia sobre isso, Beatriz.
- Só você me chama assim...

"Depois do desencontro, que não foi encontro torto,
Algumas dúvidas ficaram no ar...
Mesmo assim acabaram conversando, uma semana depois,
Por pouco tempo, porque ai já se fazia tarde...

Aquela fada que virou princesa não soube responder
O que faria para não deixa-lo ir embora...
Dessa vez ele sentiu a resposta em forma de verdade
Daquelas que não precisam ser ditas..."


- Você está complicando a história, Guri. - reclamou Ana.
- Ando lendo os escritos do Aprendiz... então outro dia eu continuo.
- E aí fica mais uma história para outro dia! Meninos, vamos dormir!


Mago Merlin... preparando a próxima lua cheia... aquele que sempre esteve aqui!

9.5.10

Dia das Mães

Há dois dias...

- Oba! Pinhão!
- Nem pense, Ana! Da história você não sabe a metade.
- Ah! Guri! É assim que nos cumprimenta?
- Melhor do que essa chuvarada, né Adrielle?
- Ah! Mas até domingo melhora! Ana providenciará.


Na casa já toda arrumada e com todos já secos,
Obra do Dragão que já estava sem fôlego (tá velho!),
O coelho douradinho voltou para sua gaveta sossegada
E as crianças começaram a correria tradicional para guardar as malas.

"Já a vira assim passar algumas vezes, 
Escondido atrás de uma cortina ou um arbusto
Enquanto subia a rua sozinha ou até acompanhada
E seu rosto ficava somente na lembrança ou na imaginação."


Combinaram, então, de providenciar rosas...
Mas onde? Por aqui os jardins estão vazios
E o Dragão só cultiva a Rosa Azul
Que tem outros fins, diferentes dos pretendidos.

"Dessa vez foi através de um espelho:
Virava a cabeça para um lado e para o outro
E quando parecia que os olhares se cruzariam
Nada acontecia, por algum motivo imprevisto."


Muito a contragosto, Adrielle procurou a Flor,
Afinal, quem mais poderia saber
Onde encontrar outra tão bela,
Para presentear quem assim o merecia.

"Inigmática, independente e cautelosa,
Caminhava sem mudar o ritmo dos passos,
Mesmo que lentos, para ver o que aconteceria
Enquanto ele, atrapalhado, respirava fundo..."


Assim feito, surgiram seis rosas vermelhas,
Cada uma num arranjo com ramos e folhinhas verdinhas,
Obra delicada, prestativa e gentil,
“Si belle”, como diria Priti!

"Ela sorriu, ele viu, mas ela não notou
Nem quando ele acenou
E muito menos ouviu, quando um abafado “bom dia”
Foi levado pela brisa na direção oposta."


Distribuídas assim foram, pessoalmente pelo próprio Mago,
Àquelas que, de uma forma ou de outra,
Quer por um sorriso ou outra forma de cuidar,
Fazem com que sua estada no monte seja sempre algo inesquecível.

“Que sejam felizes na sua jornada,
Que aquela que não me cuida de perto às ilumine nessa tarefa
E que o Senhor supremo as abençoe sempre,
Em todos dos dias e todas as horas dos anos que virão pela frente.”

- Guri... o que está escrevendo ai?
- Ainda não está pronto, Narrador. Depois eu conto essa história...


Mago Merlin... aquele que, como a mamãe, sempre esteve aqui!

7.5.10

Ela não se chama Janaina

O Mago esperou a elfo que cuida da casa chegar,
Para sair rapidinho em direção à vila,
Onde necessitava enviar mensagens (ué? e as corujas?),
Comprar víveres e passar na filial do Gringotes local.

Já no portão, ainda saboreou a imagem
Da correria do Narrador, do Guri e do Guardião
Em direção à toca do Dragão,
Depois de devidamente "enxotados" pela elfo.

Apesar dela não acordar às quatro e meia
E muito menos ser passageira,
Ela é ágil e resolve tudo com perfeição,
Desde que a gente não atrapalhe.

Certamente ela tem sonhos e corre atrás deles;
Não vive do passado e acredita no futuro
E ela diz que vai sempre ser feliz,
Afinal, isso não é o mais importante?

Enfim, novamente trovões, ele volta pra casa.
O dia que era somente neblina virou noite,
A chuvarada desabou mais uma vez
E novamente o Mago saboreou a visão do Dragão secando os demais.

- Oiiiiii.... Mago!!! - o tão querido uníssono!

Mas ai esse reencontro a gente conta outro dia...

Mago Merlin... aquele que sempre esteve aqui!

5.5.10

Tudo por uma razão 2

- Bia - disse Priti – chegou aqui um coelho douradinho.
- Mensagem do Guri? - perguntou Adrielle
- Pera que vou ver. - Ana respondeu, enquanto afagava o pequeno ser exausto.
- Leia logo! Vamos!
- Calma, Adrielle, deixe sua irmã abrir o pergaminho...


"Ela foi e já voltou, mas diz que vai embora de novo.
Brinca, seduz, encanta com seus afagos,
Mas ele segue resistente para não repetir antigos erros,
Pois em poucos dias a criatura irá reaparecer.

Em alguns momentos, eram os dois,
Como naquele tempo lá atrás,
Onde risos e brincadeiras os divertiam,
Pouco antes do menino reaparecer.

Embriagado pelo ópio das realizações,
Quase repete coisas que já disse,
Mas deixa bem claro que a saudade mudará de lado,
Só que ela não quer ver isso.

Não sei qual, mas deve haver alguma razão pra isso...
E seja qual for, acho que tinha que continuar
Lá daquele ponto que parou,
Quando ele não soube mentir." 

- Priti! Preciso voltar pra lá!
- Sim! Sem problemas. Leve Adrielle também.
- Leia tudo logo, Ana!


"Mesmo com o amor renegado,
Cena ele não fez (se bem que pensou nisso).
Ela não contou o que sabe e o que sente,
Pois continua presa na ilusão da princesa." 

- Culpa sua, Ana! - disse Adrielle irritada.
- Ele pediu pra quebrar o encanto. - defendeu Priti.


O coelhinho douradinho repousava nas mãos de Ana.
Ela não sabe o que fazer, mas Sininho reapareceu,
A amiga mais antiga também
E o jogo segue com o vento a favor...

Mas isso será história para outro dia...

Mago Merlin... cansado... aquele que sempre esteve aqui.

2.5.10

Coisas pra imaginar antes do café da manhã

Era uma vez... mais um conto de fadas que começa!

Alice: aquela que cuida de duas fadas,
Mas também cuida de duas elfos
Uma delas eu já falei, ainda falta a outra,
E também de mais uma fadinha agregada.

O Mago foi a seu encontro e levou um susto:
Transformada naquela pintora mexicana,
Levou-o até seu país, junto com mais dois amigos,
Onde, com cabeças sacolejadas, degustaram iguarias locais!

- Ei, Narrador! Era a história de outra Alice que você ia contar!
- Guri! Pelo que entendi, aquela outra Alice não era a Alice e isso foi debatido diversas vezes!
- Então continue.


Depois do encontro muito agradável,
Foi conhecer lugares diferentes,
Onde viu conchas e caranguejinhos,
Mas o anel ele não viu por lá, antes que alguém pergunte.

- Tá bom, Narrador, e a outra Alice?
- Então quer que eu fale daquela que “é capaz de imaginar seis coisas impossíveis antes do café da manhã?”
- A própria! Que sonhava quando era bem criança e que agora cresceu!


Então, Alice cresce e diminui, dependendo se tem sede ou se tem fome;
Usa vários vestidos de cores variadas e até uma armadura;
Tem uns amigos estranhos, meio doidos,
Mas conhecia um grande segredo...

- Já entendi, Narrador. Você não está nem um pouco afim de falar da Alice nem do País das Maravilhas... 
- Mas já falei dela, Guri! O resto é história para outro dia.

O Mago ainda trouxe vestes novas para o frio,
Viu que aquela assistente tornou-se presidente,
Sem perder seu poder de sempre, nem sua delicadeza.
Quando cuida de seu verdadeiro amor.

E assim foram os últimos dias da lua cheia!
Ah! Ela também apareceu por lá e não chorou:
Estava feliz porque o céu também se fez azul
E o inverno deixou um tempinho para o outono aparecer.

- E o segredo da Alice? Quer me deixar louco aqui?
- “Sim, você está completamente louco. Pirado, com um parafuso a menos. Mas eu tenho um segredinho pra te contar: as melhores pessoas são assim."

Mago Merlin... citando Alice (as duas)... aquele que foi e voltou, mas continuou por aqui... como sempre!