26.6.10

Os Arroiz

As últimas corujas, portando bilhetes de agradecimento,
Foram deixando a casa, voltando para seus donos,
Enquanto vassouras e esfregões, administrados pela elfo,
Faziam o serviço de limpeza.

Lá no tempo da montanha, um dia houve um feitiço
E quatro amigos viraram cereais:
Fada dos Olhos, Mago da Luz, o próprio Merlin e a Fada da Luz
Foram imortalizados em inúmeras imagens digitais.

Com os aprendizes, era um tempo muito bom.
Aproveitando uma folga inesperada,
O Mago selecionou algumas dessas imagens
E espalhou aos sete ventos, elogiando o passado.

Um por um eles foram se separando
E agora chegou a vez do Mago da Luz
Que irá embora para outras terras,
Deixando muita saudade no coração de todos.

Fada dos Olhos ficou desolada:
- Ah! Mais um que vai? Assim não dá!
Fica triste, mas também contente,
Pois, assim como os demais, ele vai atrás de seus sonhos.

- Ah, Narrador! Não gostamos dessa história.
- Nem sempre as histórias são tão boas assim, meninas.
- Esperem... quem é aquele lá? - perguntou o Guri.
- O que anda de costas e tem o ratinho na mão? Ele veio aqui ano passado também.

Uma forte neblina cercou todo o monte.
Adrielle e o Guri foram logo dormir.
Em frente ao fogo, o Mago pensava
E, a seu lado, Ana observava mais uma vez.

- Está sem o cristal. - ela quebrou o silêncio.
- Ele cumpriu sua missão. Já o recarreguei na lua e agora ele volta pra caixinha por enquanto. Vamos fechar as portas... não confio tanto assim nas peeiras agora que essa neblina chegou.

Assim fizeram e logo voltaram pra perto do fogo.

- Ela tem jeito? - perguntou a menina.
- Acho que não. Ela sempre foge. A visitinha que vocês fizeram pouco adiantou.
- E agora?
- Continuará como princesa... sempre a procura do que não irá encontrar. Melhor irmos dormir.


Mago Merlin... aquele que sempre esteve aqui!

24.6.10

Meio Século

Ana bem que tentara,
Mas a criatura, num último momento,
Já que quase nada conseguira durante todo um mês,
Manteve forte neblina durante todo o dia.

Corujas se perderam no caminho
E precisaram de ajuda de quero-queros,
Duas pombas, alguns poucos canários,
Para finalmente chegar ao seu destino.

O farfalhar fora intenso e a confusão maior ainda,
Levando os yetis à exaustão,
Pois tentaram ajudar a organizar a coisa,
Porém só conseguiram ficar cheios de penas.

Fada do Olhos, Grande Loba, Velho Pai,
E vários outros amigos, materializaram suas vozes;
Os pirilampos afilhados mandaram mensagem especial;
E ainda vieram dois coelhinhos simpáticos, trazendo um lindo apreço.

Um almoço marcou o evento e teve bolo também.
Desta feita, não houve aquela festa lá do João,
Mas tudo foi muito animado e divertido
E ele ficou feliz...

Para a noite, um jantar com bons amigos fora preparado.
Adrielle, então, aproveitara a neblina
E colorira a lua, com um halo dourado,
Deixando estrelinhas brilhantes à sua volta.

- E ela? Mandou alguma coisa? - perguntou o Guri.
- Só uma coruja e nada mais. - respondeu Ana.

Toc Toc...

A corujinha de olhinhos puxadinhos,
Antes que o dia terminasse,
Bateu com o bico na janela
Sendo recebida por Adrielle.

- Tó, Mago... pra vc!

Ele sorriu, respondeu o bilhetinho
E a pequena ave retornou à sua dona,
Como antigamente ela fazia,
Nos tempos que o menino andava por aqui.

- Crianças! Bolo pra vocês!

Mago Merlin... uma nova era, mais uma vez... aquele que já está aqui há muito tempo e assim continuará... como sempre! Obrigado a todos!

23.6.10

Tanto

Com seus dedinhos delicados,
Protegidas da chuva por uma aura dourada,
Elas trabalharam durante várias horas
Até que, folhinha por folhinha, vieram os fractais.

Dos cristais surgiram várias estrelas;
Elevadas, no meio da neblina, até o céu,
Espantaram um pouco as nuvens
E vieram tardes de céu azul.

A ideia era criar neve, como da outra vez,
Mas o poder de Ana ainda não é tamanho
Como fora o de Deborah, há quase dois anos,
Quando elas apareceram pela primeira vez.

De qualquer forma, todos precisam de estrelas,
Como bem lembrou a Estrelinha, antes de partir,
Na citação de alguém do oriente (Maiakóvski),
Saudando o aniversário, logo a seguir do início do inverno:

“Se as estrelas se acendem é porque alguém precisa delas.
É porque, em verdade, é indispensável
que sobre todos os tetos, cada noite,
uma única estrela, pelo menos, se alumie."

A princesa que fora fada, precisa conhecer uma estrela
Que ilumine seus pensamentos, que espante a cegueira,
Que a faça “se ligar” e parar de maltratar o bem,
Para que, enfim, recupere seus poderes por toda uma vez.

No céu vemos a lua quase cheia.
A do menino voltou, depois de um tempo;
De outros astros, ela também seria uma estrela
A iluminar os caminhos dos amantes.

A menina chegou perto, sentou, sorriu
E preferiu ficar em silêncio...
- Bom que você está aqui, Beatriz.
- Só você me chama assim...

Mago Merlin... aquele que sempre esteve aqui.

21.6.10

A festa, o Inverno e o Guri

Há poucas semanas, quando os pinguins foram embora
E algum calor chegou por essas terras,
Ninguém entendeu muito bem
O motivo da sua partida.

Finalmente ontem todos compreenderam:
Uma chuvarada, da qual Adrielle garante que nada teve a ver,
Abriu caminho para o inverno mais uma vez implacável
Que trouxe um frio poucas vezes sentido antes.

De qualquer forma eles mandaram notícias lá da montanha,
Onde deram uma paradinha pra falar com a amiga baiana
Convidando para que esta fosse com eles
Até as terras quentes lá do nordeste.

- E ela foi? - perguntou o Guri.
- Não. Ela anda às voltas com concursos.
- Então conte da festa, Narrador. As meninas não me deixaram nem chegar perto de lá.


A folia começou alguns dias antes,
Quando decidiram antecipar as comemorações
Daqueles que fizeram e ainda fariam aniversário
Nos dias próximos à festa lá daquele João.

Em sua mente, saudara o passado o vendo como a um filme:
Os aprendizes, a Fada dos Olhos, o Mago da Luz,
O menino e a lua, a Copa Med, 100 Dias, as músicas no Pratas,
E tantas outras comemorações até o feitiço final.

Hoje as músicas são outras, assim como as danças,
Mas ele admira, pois não possui habilidade para os acompanhar
Nos ritmos diferentes, nos passos tão bem executados,
Apesar de haver tentado um “qualquer coisa”.

Enquanto o Guri conversava com o Narrador,
O Mago procurou Adrielle e Ana,
Encontrando as duas sob a árvore do quintal
Separando as folhas que caíram e as transformando em fractais.

- Podem explicar? - ele perguntou.
- Dessa chuva? Não tenho nada com isso.
- Ah! Mas aquele apagão teve a sua cara, Adrielle. - sorrindo, Ana continuou a selecionar as folhas, enquanto explicava – Achamos que seria um encontro torto pra ele.
- Hum... seria esquisito, mas não um encontro torto.
- De qualquer forma, ele ficou aqui escrevendo...
- Melhor assim. - ele concluiu.


No apagão ele lembrou dos pezinhos bem aquecidos,
Dos olhos vivos, corajosos e sorridentes,
Do perto e do tão longe, dos pequenos bons momentos,
Enquanto a chuva molharia seus longos cabelos, se assim acontecessem.

Poderiam brincar lá fora sobre a grama,
Correndo de um lado para o outro,
Sorrindo sempre, sem qualquer outro motivo senão a felicidade
De estar perto do sonho daquele desejo.

E quem sabe ela até diria:
- Não importa o pensamento daqueles que olhariam e ririam,
"Hey! Love will find a way but...
You've got to hide your love away."

Mago Merlin... casaco, touca e só faltam pantufas... tá frio mas ele continua por aqui como sempre!

17.6.10

Fantasy

Os últimos dias oficiais do outono ficaram quentes...

- Quentes? - perguntaria a Fada dos Olhos.
- Sim – responderia o Mago – o ar condicionado agora não parece aquecedor.

As meninas e o Guri voltaram antes do final de semana.
Contaram da festa: alguém pulou da cachoeira
E saiu da água com uma flor na mão,
Dedicada a outro alguém algo envergonhada.

- Por que você está com essa cara, Mago? Parece que essa história você já conhece?
- Guri! Muitas coisas eu já conhecia mesmo antes de você aparecer.

Tudo virou, então, uma grande festa junina,
Numa fazenda que as casas pareciam colmeias,
Onde, além das danças, foi oferecido um cozido,
Para deleite de todos os convidados.

- Ah! Faltou você lá! - as meninas fizeram beicinho em uníssono.
- Festa bem apropriada para o dia dos namorados. - ele concluiu.

Priti, que os trouxe, piscou para o Mago antes de sumir.
Os yetis foram ter com o dragão que estava tomando sol
E eles aproveitaram para mostrar seus novos óculos escuros,
Mesmo que essa cena tenha ficado totalmente surreal e ridícula.

- Aonde vocês pensam que vão?- surpreendeu o Mago.
- … !!
- Meninas, elas aprontaram, mas deixem tudo como está. Em poucos dias a criatura irá embora e o cristal cumpre direitinho seu papel.
- Mas...
- Sem “mas”. Hoje temos sanduíches e o recheio é daquilo que vocês mais gostarem.


Ele a viu de perto e dessa vez prestou mais atenção.
Observou algumas expressões, decorou alguns trejeitos
E olhou fundo nos seus olhos castanho claro
Que também mudam de cor...

Ela andara muito animada outro dia:
Conversaram sobre música e dança,
Sobre a terra, ao som do vento e sob o fogo do sol
Que agora brilha no monte que andara quase congelado...

- Ei Guri! - saudou o Narrador que voltara antes – novidades nos seus escritos?
- Muitas... mas vou deixar para contar mais num outro dia.

“And we will live together, until the twelfth of never
our voices will ring forever, as one”

Mago Merlin... muita agitação no monte, para contar outro dia... aquele que segue por aqui, como sempre!

13.6.10

Dia de Concurso

O domingo começou frio e preguiçoso,
Também algo silencioso,
Por conta da festa lá naquele lugar que nunca aconteceu
Para onde todos foram ontem.

Priti chegara cedo e as meninas já estavam prontas.
O Narrador aceitou o convite,
Desde que o Dragão o levasse
Já que, da última vez, ficou de cabeça pra baixo.

O Guri reuniu seus escritos,
Caso tivesse mais alguma idéia,
Para continuar aquela história que não teve seqüência,
Nem ele sabe bem o motivo.

O Mago não foi: preferiu resolver pendências
Ficando quieto, mesmo que bem animado
Com os últimos acontecimentos do dia a dia
Graças às preces e ao poder do cristal.

- Que história foi aquela, Bia? – repreendeu Priti.
- Ela aprontou mais do que devia. Nem eu agüentei.
- Ei, já viram o que ta acontecendo lá? Foi só eu dar as costas...
- Adrielle, deixe quieto.
- Ah! Guri! Você também? Acho que iremos fazer outra visitinha em outro lugar.

Mas isso será história para outro dia...

Mago Merlin... aquele que sempre esteve aqui.

11.6.10

E se isso acontecesse de verdade?

- Ana!

Aos gritos, Adrielle puxou a irmã,
Pularam em cima do Dragão, indignadas,
E voaram tão rápido até aquela casa
Que nem os yetis conseguiram acompanhar.

Quando se materializaram no seu quarto e apontaram as varinhas,
Ela ficou totalmente paralisada e sem ação
E isso foi o tempo suficiente
Para que elas falassem tudo o que estava há muito engasgado.

"- Você o engana e brinca com os sentimentos dele
Contando uma mentira atrás da outra,
Achando que isso vai durar para sempre,
Mas o “pra sempre, sempre acaba”.

- Seus poderes já foram perdidos há tempos;
Você quis outro caminho, então, por que não o seguiu?
Insiste em manter vínculos, onde sabe que existe um porto,
Só que essa segurança está no fim.

- Agora chega! Resolva, defina, tome uma atitude decente!
É a primeira e última vez que nos verá de bom humor,
Pois na próxima você perderá tudo o que pensa ter
E aquilo que pensa que conquistou!"

Num segundo desapareceram deixando um rastro de ventania
E voltaram à Toca, para tranquilidade dos desesperados yetis,
Pensando que o Mago não vira a movimentação,
Mesmo que suas preocupações agora estivessem em Lazise.

- Hum... bochechas vermelhas e cabelos despenteados... aprontaram certamente!
- Como se você não soubesse! - elas riram.


No apagar do dia, somente um jogo a mais.
O cristal afastara a criatura, porém ela sempre apronta das suas.
Um ledo engano o deixara preocupado,
Mas agora isso também já passou.

Ouve as músicas da elfo...
As meninas, exaustas, adormeceram no seu colo,
Enquanto uma última frase ecoou no vazio da noite fria
E nas últimas gotas de vinho tinto...

“If you loved me
You would be here with me
You want me
Come find me
Make up your mind”


Mago Merlin... o jogo está no fim... aquele que continua por aqui como sempre.

7.6.10

Tenso

A testa franzida deixava nítido que algo acontecera.
Ana chegou perto, sentou ao seu lado
E esperou um pouco até que ele lesse as notícias
Entregues à elfo pelo leão (não era o Aslam).

Algo agitado, meio sem fala,
Perdera até a fome e sentiu frio,
Uma sensação muito próxima a outra do passado
Quando esteve com a Garotinha lá na montanha.

- Por isso colocou essas músicas, Mago?
- A elfo cumpriu sua missão. Defendeu a casa como ninguém.

O gnomo cuidara da chaminé
E o fogo acendeu mais rápido;
O frio implacável entrava rápido pelas frestas
E a neve era esperada para a madrugada.

- E o que queria o leão?
- Só um pequeno ajuste. Poderia ser pior. A elfo resolveu isso também.


Uma missão o espera:
Novamente irá às terras de Alice...
Não para visitá-la (será outro dia)
E sim para um reconhecimento.

Novos sonhos pela frente,
Assim como outras realizações.
A árvore plantada crescerá
E o jardim novamente se encherá de flores.

- Ela apareceu?
- Não, Beatriz. Melhor assim. Mudaremos os rumos.
- Mandei o coelho douradinho com seu recado.
- Ela certamente receberá.

Mago Merlin... tenso, como diria a Fada Syl... aquele que continuará por aqui, como sempre!

6.6.10

Taunay, Rossini e Suassuna

De volta ao monte e às roupas mais pesadas,
Já que por lá qualquer casaquinho resolvia,
Mesmo no dia que choveu muito
E que foram ver aquela peça do Ariano.

- Ué? - perguntou o Narrador – a peça não era aquela do Barbeiro?
- Era... mas depois entrou o Auto e ficou tudo junto e misturado.

As crianças se esbaldaram na floresta mágica:
Primeiro um rapel na Cascatinha;
Depois passeios pelas trilhas
E, à noite, acamparam na orelha...

- Orelha? - novamente intrigado, o Narrador queria saber tudo!
- Sim! Da cabeça do gigante adormecido!
- Já vi que temos muitas histórias para outros vários dias. - concluiu.

Os yetis ficaram pouco no quartel
E, dessa vez, não encontraram o Aprendiz.
Preferiram acompanhar Ana, Adrielle e o Guri
Ao invés do corte “reco” do cabelo.

O caminho de volta foi de avião.
Ao lado do Mago, nas duas cadeiras vazias,
Ficaram o Guri e Adrielle,
Enquanto Ana seguia na frente com os yetis.

A ela foi entregue a função de soprar as nuvens pra bem longe
E deixar o céu azul, azulzinho,
Desde a decolagem até o caminho de carro,
Para que os demais aproveitassem bem a vista que ela já conhecia.

Depois de tudo arrumado, jantaram e comeram pinhão.
Adrielle e o Guri foram terminar de contar as peripécias ao Narrador
E Ana preferiu ficar com o Mago
Que parecia bem sossegado.

- E agora? Será que ela volta amanhã?
- Mesmo que volte, creio que não há muito a fazer. - ele respondeu.
- Hum... então me chame de Beatriz. - ela riu.
- Só eu te chamo assim!


Mago Merlin... aquele que foi e já voltou... mas sempre continua por aqui!

4.6.10

99.7

Na partida ele instruiu a elfo:
- Você tem trinta dias! Use bem esse tempo. Volto no domingo!

Fez o mesmo caminho conhecido:
Estalagem, boa janta e uma dormida curta,
Já que o avião sairia muito cedo,
Algo bem antes do amanhecer.

- Onde foram parar essas meninas? E cadê o Guri?

Apesar do combinado,
Eles sumiram antes da saída,
Provavelmente aprontando alguma coisa
Que seria descoberta mais tarde.

No embarque, grata surpresa:
Encontrara um amigo aprendiz (e sua fada consorte),
Que veio das terras quentes do centro-oeste,
Mas que hoje em dia vive onde mora Alice.

Já sobre as nuvens,
Reconheceu a passagem das crianças
Naquele raio de luz que parecia vir do sol,
Mas era somente um disfarce habitual.

- Bom... eles estão no caminho.

Passou o dia com o Velho Pai.
No final da noite, resolveu dar uma volta
Para ver como ficaram as coisas
Depois de sua partida há alguns anos.

- Oiiiiii Mago!!!

Aquele uníssono repentino,
Dentro do coche alugado,
Não chegou a ser um susto
E até foi bem divertido!

Fizeram um mapa para o passeio:
Da Barão sobe a Uruguai;
Pega a Conde e passa a praça;
Vai até o Alzirão, onde estão preparando a festa!

Retorna pela Gabizo;
Pega a Mariz e novamente a praça;
Passa pelo quartel (onde ficaram os yetis)
E novamente pega a Barão.

E nesse passeio divertido,
As músicas dos velhos tempos,
Nas ondas do rádio daquela JB,
O fizeram lembrar daqueles amigos dispersos pelo mundo...

- Amanhã vocês conhecerão uma floresta mágica!

Mas isso é história para outra hora!

Mago Merlin... aquele que voltou pra casa para ver o Velho Pai... mas continuou por aqui como sempre!

2.6.10

Arrumando as Malas

Ao anoitecer o sol tentou aparecer...
Alguns raios romperam as nuvens
Dando a impressão de fogo no céu,
Mas foi somente algo muito fugaz.

Entregou algumas poções à elfo
Com quem combinou algumas estratégias,
Para defender a casa que lhe foi entregue, com tanto carinho,
Pela Fada Rosa (que anda meio sumida).

A lua minguante surgiu no céu
E outro brilho adentrou a sala,
Observado de longe por Ana,
Já que os outros já dormiam há tempos.

A Princesinha materializou-se num sonho,
Envolta numa nuvem cor de rosa,
Para conversar um pouco
E contar as novidades.

Logo foi embora...

- O que pensa, Mago? - a menina chegou mais perto e afagou sua cabeça.
- Está tudo muito calmo, você não acha? - ele respondeu
- Estamos prontas e o Guri também; você não estará sozinho.
- Disso nunca tive dúvida, Beatriz.
- Só você me chama assim...


Mago Merlin... arrumando as malas... aquele que continuará sempre aqui!