De longe o Mago avistou o baixinho...
Aquele... barba verde, cabelo roxo, banquinho cor de abóbora,
Entregando o papel e o lápis mágico multicolorido
A um guri que não deveria ter mais que uns treze anos...
Aquele... barba verde, cabelo roxo, banquinho cor de abóbora,
Entregando o papel e o lápis mágico multicolorido
A um guri que não deveria ter mais que uns treze anos...
- Você está mais rigoroso com este do que foi com a menina que risca e rabisca – disse o Mago.
O guardião assustou-se. Pudera! Outro dia ele permitiu a entrada de alguém que não deveria mais entrar e, agora, tentava compensar seu equívoco.
- Libere a passagem! Venha guri... tomaremos um chocolate.
O visitante, assustado, assentiu com a cabeça, que mantinha sempre baixa, como os servos de outrora ao avistar seus senhores cruéis. A muito custo, ele perguntou:
- Que lugar é este?
- Aqui encontrarás o que desejares. - respondeu o Mago.
Conversaram. O guri estava triste, pois achava que magoara a amiga, já que, após um breve elogio, ela emudecera em rubro e saiu de perto, com uma rápida despedida.
- E o que desejas então?
- Que ela volte e continue minha amiga.
- Que ela volte e continue minha amiga.
Um barulho, lá fora, tirou a concentração de ambos. Os yetis chegaram trazendo as meninas e eles, efetivamente, nunca foram discretos.
- Posso brincar com elas? Já terminei o chocolate.
- Se isto te deixa feliz, pode ir.
- Se isto te deixa feliz, pode ir.
Muitas horas de folguedos depois, Deborah trouxe o guri.
- Ele veio se despedir.
- Feliz agora?
- Sim. Já sei o que fazer. Te agradeço.
- Volte quando quiser! Um dia conhecerás o dragão.
Um coro de quatro vozes ecoou ao longe... “Xau Mago” ... e assim todos se foram, desta vez em faíscas douradas que Deborah providenciou!
“ Que ele mantenha a cabeça erguida (sem servidão), olhando sempre pra frente, encontre novamente a amiga e assim continue feliz!”
Mago Merlin... ouvindo aquelas músicas dos momentos “inesquecíveis”, aguardando a volta da Fada dos Olhos... continuando por aqui, como sempre!
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