Num desses dias de um maio qualquer,
Onde a Lua fora cheia e não chorara,
Foi brincar, lá na montanha, com aqueles que quer bem,
E ouvir canções de amor “duns” caras legais...
Encontrou alguém que tinha um brilhinho escondidinho
Nos olhos marejados
E que dizia “Sei lá” a cada pergunta que fazia,
Enquanto viajava naquele sonho enluarado...
Lembrou disso hoje,
Quando ouviu a mesma cantoria,
Enquanto falava com a Fada dos Olhos
Sobre o reencontro na terra da Estrelinha...
Ah! Sim... aqueles antigos aprendizes
Mandaram corujas para todo o canto
E marcaram o momento mágico
Lá nas terras quentes mais ao norte...
Lá também mora a Emi,
Menina das Cores,
De quem roubei um pensamento
Que deixo aqui, para quem quiser saber...
“Tenho vento no olhar e na alma
O resto é mistério
desespero de quem não soube amar
Tenho medo do que é puro e direto
Sou tormenta
barco que naufraga com brisa do mar
Conto dores como quem guarda amores
Tenho tão pouco que só me resta
agarrar.
com estereotipos e unhas encardidas.
Não sou o que prezo
mas sei que nasci para ser
algo.
que não me cabe contar.”
- Quando ela chegou? – perguntou o Narrador a Deborah.
- Ele está tranqüilo e isso é o mais importante...
Mago Merlin... começando a fazer as malas... antes verá o mar... aquele que continua sempre aqui!
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