Borboletinhas foram as portadoras
Dos cartõezinhos coloridos,
Cada um com uma característica diversa,
Vindos das meninas e do guri...
Claro que ainda não chegou a Primavera,
Onde as borboletas voam sem parar,
Mas por aqui as coisas nunca aconteceram
E não seria de se admirar algo assim...
Segundo aquele aprendiz,
A Primavera já começa a dar o ar da graça,
Meio preguiçosa, sem dúvida,
Mas a gente vai ajudando...
E quando aquele sorriso nos ligou,
Nos dedos ainda não entrelaçados da cirandinha,
Aquele amor ficou tão grande
Que eu não queria que o vidro se quebrasse...
- Fazendo mais fractais, Beatriz?
- Do pinhão se faça a pedra... da pedra se faça um brilho...
Ela chamou o dragão para ajudar,
Enquanto o Guri, curioso, observava de longe.
As três se deram as mãos.
- Venha, Guri, você também Mago! – em uníssono.
Rodopiaram cada vez mais rápido...
No meio ficou o montinho de cascas de pinhão,
Enquanto o dragão voava por cima deles.
- Mais rápido, é volta e volta e meia!
Já quase totalmente tontos,
Caíram nos chão às gargalhadas.
Quando se deram conta,
Do pinhão se fez a pedra e da pedra um grande brilho...
O serelepe aparecera (teria encontrado a fada?):
Segurou a pedrinha nas patinhas
E o dragão despejou um sopro de fogo.
- E do brilho, um frasco em diamante! – Beatriz concluiu.
- Vixe! – exclamou o Guri.
Deborah pegou o frasco nas mãos
E o entregou ao Mago.
- Pronto, este não quebra e é o nosso presente pra você.
- O serelepe não completou a missão.
- Você é que tem o poder de completá-la, Mago!
Mago Merlin... e o Velho Pai já recebeu um beijo e um abraço... aquele que continua sempre aqui!
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