A lua crescente bem nítida de ontem
Já apontava para um dia de sol.
Logo cedo, a explosão de luz solar
Invadiu a casa do monte.
- Oiiii...Mago! - as três meninas, no uníssono tradicional, também traziam o Narrador, o Guri, o Menino e, claro, os yetis!
O Dia das Bruxas está próximo,
Assim como a lua cheia,
O Mago sairá mais uma vez
E irá à velha e querida montanha.
- Cuidem bem da casa. Adrielle precisa estudar o que fazer com a lagartinha, pois fatos novos interferirão no encantamento.
- Tomarei conta de tudo – disse Deborah – o menino o escoltará, mas voltará a seguir. Nos próximos dias, a Princesinha e o velho Pai cuidarão de você.
Acompanhado do menino, deixou a casa logo cedo,
Não sem antes orientar também o gnomo
E estranhar a ausência do dragão,
Que saíra em missão com a corujinha de olhinhos puxadinhos.
Aquele percurso até a cidade, próxima à estalagem de sempre,
Trouxe lembranças daquele tempo recente,
Onde depois se instalou grande saudade
Para terminar em desilusão, naquele encanto quebrado que nem vidro.
Divertiram-se:
Compraram brinquedos, uma nova bola de cristal,
Viram gente alegre e colorida
E, no final, tomaram sorvete!
Elogiar o passado,
Bater de frente com lembranças
Rir, chorar... chuva de emoções o esperam
Em mais um Dia das Bruxas...
Enquanto isso, lá no monte...
- Por que o dragão está cantando de voz rouca, deixou crescer uma barbicha e agora tem essas argolas penduradas no nariz e nas orelhas, Ana? - perguntou Adrielle.
- Acho que ele não cumpriu a missão. Pelo visto arrumou um novo amigo e também se divertiu muito. - e as pequenas caíram na gargalhada.
Mago Merlin... ele vai lá, mas voltará, pois sempre estará aqui!