Há um ano, no 22 de novembro, o Mago veio para essas terras pela primeira vez...
Hoje, então, o Narrador conta outra história...
No último segundo do dia,
Antes da noite chegar,
Ana e Adrielle tentaram um encantamento
Para diminuir a tensão dos últimos dias.
“Uma pétala da rosa azul,
O sopro suave do dragão,
Os últimos pingos de chuva
E o eterno amor do menino...”
O céu brilhou como nunca antes:
O fundo azul, salpicado de nuvens de chuva pintadas de vermelho,
Fez o dourado dos últimos raios de sol
Transpassar o vidro da janela como se fora um arco-íris!
- Ofereça pra ela!
- Deborah! - as meninas (e até o menino) gritaram no uníssono tradicional.
- E fale tudo o que está preso dentro de você.
- Seja bem-vinda! - concluiu o Mago.
Ela descera num redemoinho de chuva
Que mais parecia um cristal.
Sorridente, mais animada do que nunca antes
E, dessa vez, sem o yeti.
- O que está esperando? Vá lá de uma vez! - ela ordenou.
O menino então abriu seu coração.
Procurou pela flor que o encantara,
Mostrou-lhe tudo que já escrevera
E tudo que já desejara.
Ela assim ficou sem palavras...
Ele sabe o risco que correu,
Mas era impossível guardar tal segredo
Depois que segurara sua mão.
Trocaram juras mais uma vez...
Ela teve certeza de que ele não brincara,
Pois sincero assim o foi,
Quando declarou seu amor e seu desejo de fazê-la sempre feliz.
Despediram-se... difícil saber qual dois dois estava mais zonzo.
Ao voltar, procurou pelas irmãs.
- Elas já foram. - disse o Mago – agora você precisa descansar.
Dormirá e sonhará... mas seu sonho... será história para outro dia.
Mago Merlin... aquele que sempre esteve aqui.
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