Conforme prometera, ele logo voltara,
Mas somente arrumou algumas coisas,
Deixou instruções, viu as meninas rapidinho
E retornou para onde fora.
Quando por lá, conhecera um tal general,
Que teve seus exércitos dizimados
Pelas forças de outras ganâncias,
Da miséria e da ignorância.
Por lá ficou alguns dias, foi e voltou algumas vezes,
Enquanto, por aqui, aqueles que se achavam reis,
Deixaram cair de vez a máscara que vestiam
E o Mago foi convocado para ajudar àqueles que realmente se importam.
- Diga que não vai ficar fora de novo! - suplicou Ana.
- Ficarei por aqui mais tempo agora, porém ainda há o que fazer por lá!
A cidade está bem quieta...
Enquanto em quase todos os recantos
Um tal rei gordinho é venerado,
Por aqui é só silêncio.
O tabuleiro está montado;
As peças se movimentam lentamente;
Um jogador dita as regras
E o outro as aceita, por não possuir melhor estratégia.
Adrielle se aproximou em silêncio
E Ana também – não queriam atrapalhar.
Deitaram, uma de cada lado, em seu colo
E ele afagou seus cabelos.
Assim ficaram um tempo...
- Vocês já podem voltar a protegê-las... se quiserem. - o Mago quebrou o silêncio.
- Tentaremos, mas sem Déborah não é assim tão fácil. - disse Ana, abrindo sua mochila cor de rosa.
- Mas, ao menos, chega de travessuras, né Adrielle?
- Hum... você já tem o feitiço com você. É só entregar! - ela riu.
Passarão vários dias,
Onde o descanso se fará presente,
Até que surjam novos confrontos
E o velho jogo de xadrez faça um novo perdedor...
Mas isso é história para outro dia.
Mago Merlin... aquele que anda por lá e volta para cá... mas continua por aqui, como sempre!
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