Quando ontem, na hora do almoço,
Aquele brilho típico do trovão varou os céus,
Ele logo viu que ela voltaria
E ficou somente esperando o apagão.
- Nossa! Que bagunça que isso aqui ficou! – ela teria dito.
O apagão não veio, mas a chuvarada deixou tudo claro:
Adrielle já chegara à casa
E estaria conversando com a irmã,
Para saber das novidades.
- Não acredito! Ela teve coragem de tamanha indelicadeza?
Por vezes, deixar tudo e mudar atitudes
São atos não só de coragem
Como também de profundo amor próprio,
Mesmo que isso signifique comer muita pasta.
- Ele pensa nela, traz um presente, manda entregar e ela reclama?
Procurar entender a fé também pode fazer parte
Das mudanças necessárias ao autoconhecimento;
Se bem que ficar esperando o milagre cair do céu
É completamente diferente do que desejar que alguém seja feliz.
- Depois entregou um recado de terceiros?
O paraíso pode não estar numa ilha tropical:
Você o encontra em qualquer lugar,
Onde exista respeito, admiração e gentileza,
Além de sentimento verdadeiro e indispensável.
- Com um convite que ela poderia, mas nunca fez?
Choveu copiosamente durante longo tempo.
Num acordo entre as irmãs, para criar um belo efeito,
A neblina mais uma vez misturou-se à fumaça das chaminés
Deixando um halo a volta do gato de Alice.
Ah! Falando nela, mandou a coruja de volta com uma resposta.
O Guri, algo sumido também, chegará em breve.
E a pequena Luisa encantou-se com o presente,
Mas isso será história para outro dia...
Mago Merlin... Julia virou Elizabeth... e ele foi lá conferir, mas continuou por aqui, como sempre!
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