Quando o Mago veio para as montanhas
Perdeu a brisa do mar que nem sempre sentia...
Por outro lado, ficou mais perto da Lua que rege seu rumo
E que chama a atenção quando se materializa em rosto de porcelana...
Na montanha, passou a servir a alguém que se dizia rei (reis de verdade dificilmente precisam do Mago...).
Com o tempo, o encanto que a montanha exercia,
Aos poucos, enfraqueceu o mago que esquecia o quão poderoso ele era.
Talvez por conta de outros feitiços do passado
Talvez por conta de um outro talvez
Um dia, começou a procurar sinais...
Nas nuvens, no vento, no sol...
E encontrou no bosque, a luz vinda de elfos perdidos que brincaram com ele...
Como se o tempo não existisse...
Lá também encontrou luzes, vindas das mãos de alguns que desejavam o bem.
Lembrou do mago da mente
Que um dia lhe deu uma lista e disse:
“Olhe-se no espelho – consegue ver no que se transforma?”
De repente, o mago sentiu que algum poder
Vindo de dentro, de um lugar que nem lembrava mais existir
Estava ficando forte novamente
E resolveu invocar novo feitiço...
"Que a Lua, de porcelana, recomece a iluminar meu rumo
Que Marte, da força e da amizade, me passe todo seu destemor
Que a contradição e superficialidade de Mercúrio, desapareça de minha trilha...
E que o caminho, mesmo que longo, seja sempre ameno (que isto tudo seja um grande feitiço)"
E a menina? Voltou a vestir azul...
A fada? Bom... como ela mesma diz: “ Fadas não se casam com príncipes encantados. Casam-se com curingas, que repletos de encantos deixaram de ser príncipes e se tornaram curingas multi coloridos! Só um curinga poderia se casar com uma fada. E ousar chamá-la para o eterno. Que ousadia a dele! Ler nos olhos dela o que ela queria!” Agora ela mora em endereço novo que se chama Casa da Menina Que Quer Ser Escritora.
Mago Merlin...agora pensando e buscando nova trilha...mas que continua sempre aqui
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