Fui à janela ver o que acontecia...
A Lua ainda briga com as nuvens... as mesmas que o saudaram no retorno a montanha...
Ficara mais tempo, na cidade, do que o costume, por conta de uma festa...
Só que errara o dia e acabou, novamente, encontrando o eremita.
Esses encontros não são bons...
O eremita insiste em magias que confundem e só geram exaustão...
Mas ainda é alguma companhia...
Se bem que ele não gosta de companhia (não poderia ser diferente...).
Na montanha muito silêncio...
Enquanto a chuva briga com o sol,
Onde somente a Lua perdeu (está distante mas linda como sempre, com certeza)
E a Estrelinha desapareceu (foi pra longe também, brincar com os seus).
Há festa, mas também distante...
Coisa dos antigos colonos e de alguns que se dizem reis...
Esses últimos foram saudados por alguns outros que se sentem escravos...
Justo no início de tais festejos...
Coisas que a Grande Loba contará qualquer hora.
Encontrei-a, outro dia, algo cansada...
Está no tempo das coisas estranhas, mas já bem no fim...
E prefere ainda o silêncio, para voltar mais forte, num outro momento.
Chegar à montanha foi a grande dádiva...
Estive com a bela jovem que prepara os caldos naquele castelo, ora vazio...
Saudado com um beijo no rosto
E ótima refeição... naquela noite fria e cheia de nuvens...
Enfim, encontrei também a Fada dos Olhos...
Envolvida com testes, a saudei com imagens
De alguns aprendizes, que brincam e dançam,
Enquanto vislumbram o futuro...
Mago Merlin... dias tranquilos... terminando de ler um livro, ouvindo músicas suaves e continuando sempre aqui!
Um comentário:
não gostei muito desse conto, é meio sem graça! mas é bonzinho!
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