Passou-se uma tarde muito calma.
O céu permaneceu azulzinho,
Mas o clima ficou muito seco para novos passeios.
Os dois ficaram sem fazer nada especial.
Ana brincou no jardim, puxou as barbas do Guardião,
Aprendeu coisas sobre a Rosa Azul do Dragão
E leu alguma coisa que o Guri escrevera.
- E aquela história, Guri? – ela perguntou.
- Terminou com a carta. As histórias terminam em algum momento.
O Mago, por sua vez, descansou.
Começou a imaginar uma canção,
Ouviu outra mais antiga
E chamou Ana no final da tarde.
- Você viu o que a coruja trouxe?
- Vi – duas lágrimas rolaram de seus olhos.
- Beatriz, você foi a mais amada de todas... por conta disso é que demonstrou todo seu amor ontem. Faça o que tem que fazer. É o meu desejo.
O Mago entregou-lhe, então, o frasco de diamante.
Com lágrimas nos olhos (de ambos)...
- O que brilhou mais do que tudo, ao frasco retorne de uma vez... que o frasco retorne à pedra e que da pedra volte o pinhão.
Em mil pedaços que se juntaram a seguir,
Transformaram-se os cacos em pinhão
Que foram recolhidos pelo sorridente serelepe
Que correu na direção de sua dona...
- Ana Beatriz! Agora vamos embora. – Deborah chegara.
Ela não largava o Mago.
Ambos choravam de soluçar, abraçados com força.
- A mágica foi desfeita e assim que tem que ser. Ela seguirá o seu caminho e encontrará o príncipe encantado. Fadas só se casam com curingas. Venha, Ana.
A menina largou o Mago, ele a afagou e ela obedeceu.
Lembre-se do que você já falou um dia: "Paixões são coisas que a gente não termina... elas se apagam ou se transformam em amor eterno, pois amar sempre será difícil e desistir do amor sempre será impossível!"
- Xauuuuuuuu, Mago!
Mago Merlin... aquele que irá para o norte... mas que continuará por aqui!
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