- Viemos ver como você está.
- Sente-se Beatriz. Coma uma rabanada. Você também, Melinda. Contarei sua história.
Nascida em momento raro,
Ela sempre foi diferente de seus semelhantes:
Gostava do sol, das flores, das borboletinhas
E tinha muito mais jeito de princesinha do que o esperado.
Assim cresceu bem diferente e bonitinha
Até começar a entender realmente a situação:
O poder que com ela nascera
Assustava mais do que acalentava.
Tinha a força e a agilidade do vento,
Mas a candura da mais bela flor
E isso a impedia de ser má,
Passando, então, a ser perseguida por seus pares.
Mudou, virou rebelde sem causa;
Alternativa, trocou o colorido pelo preto
E vagou pelo mundo das guerras,
Sobrevivendo, fugindo, procurando...
Até que numa noite de lua cheia,
Seus inimigos naturais a encontraram
E ela quase sucumbiu sem forças,
Não fosse a presença da irmã mais poderosa.
- Bom... o restante o Narrador já contou.
- Sim... foi mais ou menos isso mesmo.
- O feitiço foi presente de Natal, mas teremos que esperar a próxima lua cheia.
- Mas do que se trata esse feitiço, Mago?
- Deborah te explica depois, Beatriz.
E assim virão transformações,
Aquelas que devemos fazer sempre,
Pois que nos arrependamos do que fizemos
E não daquilo que deixamos de fazer.
Se deseja, peça;
Se ama, declare;
Se dói, chore;
Mas não deixe de ser feliz somente porque tens medo...
Mago Merlin... aquele que sempre esteve aqui! !
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