Toc... Toc... Toc...
Na janela costuma ser o passarinho
De corpo amarelo e penas castanhas,
Que insiste em se ver no reflexo do vidro,
Procurando companhia talvez...
- Acorde, Mago! A corujinha de olhinhos puxadinhos trouxe uma mensagem de sua dona. Adrielle! O que você fez? - Ana estava muito nervosa. Chamava o Mago e ralhava com a irmã, pensando que fora outra travessura.
- Só a chuva como a gente combinou; não tenho nada com isso!- respondeu a pequena com os olhos apertados de tanto sono.
Ele pegou o pequeno ser com carinho,
Colocou os óculos, leu a mensagem:
Um pedido de ajuda...
- Beatriz, chame o menino. Adrielle, peça ao guardião para trazer o dragão.
Rapidamente todos de pé e prontos.
O menino montou o dragão
E juntos partiram na direção pedida no bilhete,
Guiados pela sempre assustada corujinha.
Toc... toc... toc...
O passarinho estava lá.
Será que ele pensa,
Ou somente é um pequeno ser ensandecido que perdeu seu amor?
Melhor não pensar no que está no coração, somente ouvir o seu som...
As notas suaves do piano, repetidas insistentemente,
O dedilhar das cordas no violão,
Somente sons que ele não emite,
Pois sua súplica é somente um assovio ao vento...
Pássaros incapazes de voar
São iguais a corações que não conseguem amar...
Será que ele a encontrou?
Se a encontrou, será que ele a perderá?
Mas isso será uma história para outro dia...
Mago Merlin... aquele que sempre esteve aqui!
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