Das histórias contadas em cantos,
No dia de brincadeira
E durante o percurso da volta,
Algumas foram muito interessantes...
Houve o conto daqueles dois:
Ela morava no interior,
Ele morava na cidade grande
E ambos pegaram o trem da meia noite para nenhum lugar...
Essa eles cantaram na praia mesmo
(ele nunca pensou que ela cantasse tão bem),
Acompanhados por uma banda formada por seres marinhos:
Peixinhos, baleias, tubarões e estrelinhas (claro que ninguém viu isso).
O sorriso de Beatriz valia a pena de se ver,
Sem parar, acreditando sempre
Que a alegria deve vir presente,
Mesmo com aquela que nunca existiu...
Houve também o conto da bruxa boa,
Daquele lugar que tinha uma estrada de tijolos amarelos,
Mas essa lembrou muito uma história mais atual,
Ai eles inventaram e foi meio assim que ficou...
- Era uma vez... é assim que se fala, né? – ela perguntou.
- Sim, Beatriz, você está aprendendo!
Alguém que achou que algo mudou dentro dele,
Que nada era mais tão igual,
Porque ele estava jogando pelas regras de outra pessoa
E ai descobriu que devia confiar mais nos seus instintos.
Então, resolveu voar:
Desafiou a gravidade, pediu um beijo de despedida (não receberá),
Aceitou alguns limites (porque alguém diz o que eles são)
E descobriu algumas coisas que não poderia mudar.
Teve medo durante um tempo,
Este tanto tempo perdido(?),
E concluiu que este amor que sentira
Teve um preço muito alto...
Então que ele voe pra bem longe,
Sentindo o calor do sol de pertinho,
Voando por sobre as ondas do mar,
Na direção do horizonte...
- Chegamos, Beatriz... foi muito bom... obrigado!
- Só você me chama assim!
Mago Merlin... de volta... pronto para ir de novo... a montanha o espera, mas ele continuará sempre aqui!
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