15.1.07

O Vilarejo

E o Mago partiu para terras distantes
Procurar o Sol, já que a Lua insiste em chorar nas montanhas...


Encontrou um vilarejo
Onde as lendas diziam ser terras indígenas.
Caminhos de pedras, casinhas pequenas,
Barcos no porto...


Entretanto, tudo era muito estranho...

Viajantes de todo o mundo andavam por lá.
Estátuas de pedra ganhavam vida e distribuiam sorrisos!
Viu curingas, dados falantes, lamparinas coloridas
Para o deleite de todos os visitantes.


Viu o mar...
Procurou por Poseidon e recebeu conselhos.
Atravessou pontes por sobre os rios...
E visitou Iara, ao pé de uma de suas cachoeiras.


De tudo ganhou presentes
Uma pedra verde para garantir a saúde.
Uma lamparina, para iluminar o caminho
E uma ampulheta para marcar o tempo.


Enfim, voltou...
Feliz, animado,
Certo de que as bençãos recebidas
Do Deus que tudo criou
Tornarão o novo caminho mais bonito.


Mago Merlin... foi lá... mas continuou sempre aqui!

Um comentário:

Anônimo disse...

a vila denuncia a aparicão posterior
sente medo da visao turva que sobre ele ressoa
sina cuspida e ríspida de mãos rápidas e cheias de polvoras