30.3.08

Brincadeira de Criança

Aquela fada estava muito alegre
No dia que reuniu seus amigos
Nas oito dezenas e cinco lá perto do relógio,
Numa noite onde havia o sorriso do gato lá no céu.


Aos poucos os convidados foram chegando.
O Mago também foi festejar com a amiga.
Encontrou vários bruxos e fadas queridos
E até alguns antigos aprendizes.

A Grande Loba também foi
E o Mago cobrou suas histórias,
Enquanto o pisca-pisca do gelo multicolorido
Iluminava o salão, como se assim fora estrela.

Muita música, comida boa e animação...
Efetivamente a turma se esbaldou de tanto dançar.
Claro, veio o bolo e a cascata de chocolate
E a lambança de criança foi inevitável.

Com a mágica infantil já instalada, todos se transformaram:
Tearas de princesa, orelhas da “Minnie”,
Gravatas coloridas e, claro, óculos,
Completaram a comemoração.

E assim, brincando como criança,
A Fada dos Olhos comemorou seu aniversário.
A amiga querida e incondicional
Que morará pra sempre no coração do Mago.

Mago Merlin... feliz por comemorar mais uma vez... aquele que sempre estará aqui!

28.3.08

Por todos os dias das nossas vidas

Uma volta ao passado, quando tudo começou...

"Era uma vez um mago.
Ele andava nas trilhas do tempo. Vou chamá-lo Merlin em homenagem a outro grande mago q andava nas brumas....

Um dia encontrou uma fadinha... vou chamá-la de Sininho em homenagem a outra fada que andava na Terra do Nunca"

Naquelas trilhas do tempo, outro dia, o Mago andou pelo futuro.
Encontrou alguém lá na casa de sapê (já contei essa história).
Dessa vez, procurou alguém querido
De quem tinha saudades e que também continua sempre aqui.

Lá naquela cidade, além da tal muralha,
Mora a Fadinha (que eu falei lá em cima),
Com seu curinga consorte,
Desde que foi autorizada a usar salto alto.

Ela recebeu-o na sua casa
Com um bom jantar e uma boa conversa.
Mostrou várias imagens e viajaram, na imaginação, até àquele dia,
Onde tudo fora emoção.

Dois anos se passaram, alguns momentos somente a memória mostrará,
Mas nada será esquecido,
Pois marcaram todos os corações presentes,
Por todos os dias das suas vidas.

Enfim, foi muito bom.
Laços agora mais apertados, em mais uma "nova era",
Observando os vários sinais novos
Que iluminam um novo tempo.

E, no final, um presente completou a emoção do reencontro...
A sombra perdida avança na cachoeira imaginária
Esperando o momento
Que a menina vai costurá-la naqueles pés...

Mago Merlin... para comemorar o aniversário, hoje, da Fada dos Olhos, conta a história que ficou devendo outro dia, para que ela fique feliz... mas do aniversário dela eu conto outro dia. E ele, claro, continua sempre aqui!

24.3.08

Viagem através dos portais

Enfim, resolvera partir para a cidade, além da muralha,
Conhecer os vários portais que lá se cruzam.
A Lua o viu e sorriu – pensara avistar aquele tal sumido menino...

Só que dele o Mago nunca mais ouvira falar.

Foi saudada assim mesmo, com uma reverência, e só.
Logo ela desapareceu, escondida pelas nuvens,
Provavelmente pensando no que perdera
E buscando seus novos rumos.

No fim da estrada, o Mago era esperado por uma estrela...
Aquela... de Saturno (a preferida), que o receberia
E o guiaria através dos caminhos mágicos
Que brotavam, como flores, por todos os cantos.

Foram na Terra da Cultura, onde livros, sons e imagens
Se misturavam numa única nuvem multicolorida.
A seguir, por sob a terra, chegaram ao mercado,
Onde seres exóticos, oriundos de cidades distantes, se deliciavam com as iguarias oferecidas.

Por uma rua comum, no dia seguinte,
Uma passagem estreita, que parecia não ter fim,
Levava a um centro oriental, enfeitado com luminárias vermelhas,
Confirmando que “saudade é um elogio ao passado”.

Por fim o acompanhou ao encontro com a Fadinha,
Para rever um passado recente, de grandes e inesquecíveis emoções...
Mas esta é a tal história que contarei outro dia...

Mago Merlin... foi lá e voltou, conforme dissera... aquele que sempre estará aqui!

19.3.08

Eu quero uma casa no campo...

Andando por aí encontro a Garotinha
Que lembra um dito mais antigo:
- “Tudo termina bem:-se não está bem, ainda não chegou ao fim"...
Assim como acontece nos contos de fada.


Falando nisso: - A vida é igual aos contos de fada?

Talvez a resposta esteja em outra história,
Inspirada no tal dito antigo,

Que a Garotinha lembrou
E que conto a seguir...

Era uma vez... os contos de fada começam sempre assim...

Um homem comum, num futuro de distância imprecisa:
- Bom caráter, correto nas suas coisas...
Dizem que era sonhador (principalmente uma amiga que ele tem);
Alguns achavam que era doido varrido e, claro, tinham muita inveja dele.

Procurava sempre a continuação de alguma coisa
E pouco parava em qualquer lugar.
Tinha um objetivo
Que nem ele sabia bem qual era.

Ao certo, por muitas vezes, sofreu
Em silêncio, pois era discreto;
Em outras ocasiões, foi muito feliz
E hoje fica sossegado numa tal casinha de sapê.

A casa fica logo além de um lugar distante,
Encravada, na floresta, de tal forma que o limite
Entre o final da casa e as árvores
É francamente impreciso.

Uma pequena varanda com uma rede,
Uma porta, uma janela e só.
Lá dentro, a sala misturada ao quarto
Com seus limites baseados em degraus.

O Mago esteve lá - ele viaja no tempo também - para visitar e aprender (afinal ele também quer plantar amigos, discos e livros).
Encontrou o tal sujeito na varanda, fumando uma guimba, barba por fazer, camisa aberta, bermuda e chinelo...
E conversaram durante umas longas 4 horas.

Ele contou como fora parar ali e como encontrara uma estrela,
Fonte de sua inspiração
E força para continuar seguindo em frente.
-“Estrela?” - pensou o Mago...

Despediram-se e o Mago foi embora...


-”Quem era?” - pergunta a bela jovem saída de um armário.
-“Um amigo” - responde o homem.
E juntos retornaram, por onde ela veio,
Para outro lugar que eu contarei outra hora...

Mago Merlin... agora ele é quem vai ao encontro da Estrela de Saturno... vai e volta, pois ele sempre estará aqui!

7.3.08

Lendas de Batalhas

Diz a lenda que guerreiros já se reuniram em volta de fogueiras para contar suas histórias de batalhas, onde montros e terríveis dragões já foram derrotados, bruxas poderosas sucumbiram e magos do bem foram vitoriosos...

Uma história, porém, sempre era repetida... a da luta do Mago contra a Bruxa do Lago.
Dizem que essa luta é muito antiga e se repete em momentos que o Mago fica feliz.
Desta feita aconteceu logo a seguir da partida da Estrela de Saturno (a favorita estrela). A bruxa notou a alegria diferente na montanha e ficou à espreita, esperando pelo momento certo - jamais atacaria na presença da Estrela, pois não conseguiria atingir o Mago que por ela era protegido.

Surgiu a chance e ela atacou. Atingiu-o em cheio e o fez amargar um ferimento no ombro. Mesmo assim ele conseguiu rechaça-la pra bem longe.

Ferido foi para a cidade. Precisava de ajuda, mas somente encontrou a gargalhada do eremita.
Lembrou, então, de alguém bem especial que não costuma aparecer nessa época (é mais para dezembro), mas que vive em um lugar cheio de neve em uma casinha mágica que na verdade é uma fábrica. Telefonou pra ele (veja bem: o Mago tem o telefone dessas pessoas que ninguém nem sabe direito o endereço) que enviou seu mais habilidoso duende.


Era uma figura de quase dois metros de altura e face muito vermelha, mas não assustava (muito pelo contrário). Ele usou seu poder mágico de gelo e os ferimentos superficiais foram cicatrizando. Infelizmente, entretanto, havia veneno em locais profundos que deveria ser destruído também, mas com outro instrumento... talvez até uma arma de mira delicada.
Foi embora prometendo voltar. Nesse ínterim, o Mago já havia falado com seu pai e tio (Magos também têm pais e tios que já estavam sempre aqui muito antes do Mago aparecer) que vieram em seu auxílio e reforçaram o cuidado.


No dia seguinte o duende voltou com o artefato que pedira a um amigo que mora em Qo'noS (pronuncia-se Kronos), mas desse amigo eu falo outra hora. Com seus raios poderosos atingiu em cheio o veneno e o efeito foi quase imediato. Claro que nem tudo ficou resolvido, mas o Mago ficou mais tranquilo e pode dormir sem dor. O duende foi embora e prometeu retornar mais uma vez.

Foi difícil, mas, da dor, o Mago já está recuperado... pergunta se a Bruxa desistiu? Claro que não, pois já aprontara mais uma... mas isso é história para outro dia.

Ah! Pra Fada dos Olhos eu já contei, pois almoçamos juntos, hoje, com o velho pai.
De longe a Estrela de Saturno manda suas boas energias... dela eu falo, também, em outra hora...


Mago Merlin... semana difícil... mesmo assim ele continuará sempre aqui!

2.3.08

Decisões

Então aqueles pequeninos,
De olhinhos brilhantes,
Decidiram sobre quem realizará, após os 3 dias de celebração,
O feitiço final...


O Mago, aquele que sempre esteve aqui, os observará...
Dessa vez somente mandando seus bons fluidos (claro... ele já não faz mais parte),
Pois aqueles que um dia o emocionaram

Sempre estarão em seu coração.

São decisões... certas ou erradas precisam ser tomadas.
Será diferente, porque outros que lá sempre estiveram (e que ainda fazem parte)
Se juntarão ao Mago, observando de longe, nos bons desejos,
Como assim sempre será...


E enquanto eles tomavam suas decisões,
O Mago buscou a Estrela de Saturno
E foi ao passado buscar conhecimento,
No navio montado naquela antiga casa de imperadores.


Foi sugestão da Fada dos Olhos que já esteve no tal navio,
Onde uma história é contada
Desde o momento de uma fuga
Até a chegada por aqui.


História de valores estranhos, de decisões erradas,
Onde homens eram considerados carga ou peças,
Sofreram no tal navio e depois em terra,
Em condições sub humanas, durante um longo tempo no passado.


E assim, um dia, os homens novamente decidiram
Por libertar esses outros homens...
Sempre decisões, certas ou erradas,
Que nos trazem lições de vida para pensar em um futuro melhor.


Agora a vida continua.
Este barulho ainda não quebrou o silêncio (até o aumentou),
Mas vale pra lembrar que apenas um ato
Pode modificar todo um futuro.


Mago Merlin... pensativo... aprendendo e trilhando novos caminhos... aquele que sempre estará aqui!