1.6.07

A Lua Azul

No tempo em que as coisas são estranhas,
Ser pouco menos que um estranho,
Daqueles que conhecemos de longe e só sabemos quem é,
Não deveria causar espanto aos seres comuns...

Certamente ele não queria isso...
Até tentou, mas desistiu.
Não era dia para ser comum,
Pois era a festa daqueles aprendizes que cantam.

Esteve com todos... os antigos, os novos, os pequenos
E aqueles que nunca o serão.
Mago da Luz e Fada dos Olhos, também prestigiaram a festa...
E viu Marte, de quem não fala há muito tempo...

E a segunda lua cheia do mês, brilhava no céu e no pensamento.
Mais brilhante do que de costume...
Azul como parte da veste do Mago...
Com uma única estrela a olhar o tempo todo para ela.

E em sonhos podemos pensar
Que nessa única estrela do céu, estava o menino
Com a lamparina que o Mago ganhou no vilarejo.
Ah! Por isso sua luz ficou mais intensa e conseguiu acompanhar a da lua...

E no mesmo sonho ele somente admirava
Sua beleza em prata, porcelana e hoje azul
Como a rosa que ele portava,
Mas que não sabe quando conseguirá entregar.

Mago Merlin... feliz pois conseguiu estar na festa e voltar, a seguir, para a cidade... mesmo lá, sempre estará aqui!

Um comentário:

meu lindo espaço disse...

POXA AMEI ESSA HISTORIA .UM BOM AUTOR SABE COMO AGRADAR UM LEITOR
BEJOSSS DE :RAISSA .DO :RECIFE E-MAIL
VI.VIRAY@HOTMAIL.COM