18.10.08

Nos tempos do voo da Apolo

Uma história que começou naquela lua cheia e que hoje eu conto aqui...

Naquela hora única em que a noite cai,
Ele vaga por aí, usando caminhos feitos em pedra e aço,

Entre os arranha-céus que parecem espetar o espaço,
E, às vezes, ele se sente só mais um na multidão...

Com o corpo no presente e a mente ausente,

Feito um transe hipnótico,
O Mago busca alguma coisa em algum lugar,
Até encontrar uma imagem no reverso do espelho de duas faces.

Em preto e branco, como antigamente,
Ela mostra delicadeza em seus gestos

Ao pentear seus cabelos longos e ondulados,
Procurando o melhor ângulo, para admirar sua obra...

Mostra vaidade e também gosta de música,
Pois na mesinha de cabeceira parece haver um pianinho,
Logo atrás de um frasquinho de cristal,
Ao lado do voil da cortina que tem um bandô bordado e enfeitado com uma bonequinha de pano (coisa de quarto de menina).

Ele também descobriu que dia 21 ela faz aniversário...
E pediu para deixar esta história aqui como surpresa
Para o dia que ela vier visitar o País dos Sonhos Verdes,
Como já o faz há bastante tempo.

Encontrará também um feitiço:
- " Que a Fênix renasça a cada ano!
Que ela receba sempre o mais puro amor!
E que o som mais forte e fundo das notas da alegria estejam presentes em todos os seus dias!"

Mago Merlin... lembrando um tal de Antonio e um tal de Tibério... aquele que sempre esteve aqui!

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