20.4.09

Qualquer maneira valerá

Naquele tempo eu era moleque de rua,
Vivia jogando bola e correndo de um lado para o outro
E você só ria, assistindo aquilo tudo,
Enquanto brincava com suas bonecas.

E eu implicava com você...
Acho que gostava do seu sorriso aborrecido
E isso até era um brinquedo meu,
Só que a gente sabia que éramos diferentes dos outros...

E de onde você tirou a idéia
Que, hoje, eu não te veria deitada aí na varanda,
Enquanto você lia este livro, misturando suas cores com o azul do céu
E a pintura da parede?

Hora de fechar a porta, pois vá que o telefone toque
E aí pode ser aquele tal alguém que nos separa,
Com quem você vai ficar falando horas,
Enquanto eu dou as costas e vou embora...

Assim, volte para cá e veja
Exatamente o que você significa para mim,
Já que você sempre teve o dom de me levar 
Lá pra longe, onde vivemos nossas promessas...

- Guri, seu texto ficou bom. – disse o narrador.
- Se eu tivesse acontecido e recebesse algo assim, eu nunca deixaria de falar com você. – concordou Deborah.

O Mago, observando a movimentação, serviu-lhes pão e maçãs, preferindo nada comentar...

 - “Que a amiga lembre sempre dos tempos passados, das promessas que foram feitas e descubra as razões que fazem com que nada permaneça o mesmo que antes... “

Mago Merlin... hoje quem escreveu foi o Guri, mas Fênix escreverá em breve... aquele que sempre estará aqui.

Um comentário:

Anônimo disse...

lindo conto!!!