1.3.10

A Estrada de Flores Amarelas

De tempos em tempos, geralmente na lua cheia,
O Mago procura a cidade grande,
Onde readquire algum poder perdido no tempo,
Visitando alguns lugares e encontrando bons amigos.

Contou-se, dessa vez, que, antes de partir,
Recebeu a visita da Lua, com seu brilho inconfundível
De prata em porcelana, com seus cabelos dourados
E seus olhos verdes que mudam de cor.

- Irás sozinho, desta feita, mas deixarei presentes pelo caminho!

Decidira ver Alice, um ano depois da primeira vez
Desde que veio morar no monte,
Aqui nas terras distantes mais ao sul,
Onde o verão é curto e o inverno é implacável.

No dia sem sol e com muitas nuvens,
Naquele trecho que pertenceu a uma princesa,
Encontrou o tal presente:
A Lua deixara seu brilho em forma de flores amarelas sobre as árvores.

Na cidade, mais um presente,
Dessa vez vindo de Alice
Que reunira, às suas fadas, outros seres mágicos,
Cada um possuidor de um dom especial.

Divertiu-se, dormiu bem tarde
E, da cidade, trouxe ainda livros e mais alguns víveres,
Pois o trabalho por aqui recomeçará em breve
E seguirá naquele “muito a fazer”.

Na volta, a Lua o esperava:
- Gostaste dos presentes? Ainda te trago um bilhete do menino. Leia e o entregue se assim o desejares.

“ Foi bom ir embora, pois as cortinas se fecharam.
Realmente foi um show e tanto,
Mas agora já acabou.
Então, receba os aplausos”.

E isso não será história para outro dia...

Mago Merlin... novas energias... aquele que sempre esteve aqui!

Nenhum comentário: