17.4.07

Devaneios

Depois de ver os novos e os pequenos aprendizes competirem
E ficar feliz por matar as saudades,
O Mago divide-se em dois e parte para a cidade
Onde também é aprendiz (de certo modo) e observador...

Deixa uma parte na montanha, pois sempre estará aqui
Perto daqueles que pensam nele,
Que brincam com ele,
E que cantam e choram também!

De carona, acredita ter levado Elyan,
Pois a viu no capô de seu carro (ah! Magos às vezes usam essas coisas...)
Ela sumiu também, mas trouxe uma mensagem da menina das cores...
Mas isto é história pra outro dia...

E ele segue pensando na partitura de andorinhas,
Em lá maior...
Mas não entende o que as flores querem dizer...
Uma ignora, outra olha pra esquerda e outra segue em frente...
O que será que a fada de Alice viu nelas?

Muitos mistérios, assim com o tempo (porque será que ainda não faz frio?)
Desta vez, aquele que tem nuvens
Que andam escondendo a Lua,
Que anda chorando também (o choro da dúvida)...

Na luta contra o Dragão, está vencendo o menino (o outro, não aquele da princesinha)
Sumido este, está ocupado... aparecerá na hora certa...
Outra luta é travada na terra do gnomo e da princesa do Mago
Contra as incertezas do dia a dia e contra forças do mal...

Enfim, coisas da cidade
E da montanha também...
Pois o contraste dos mistérios
É o que leva a vida adiante.

Mago Merlin... em devaneios... vendo as lutas daqueles que amam para conquistar seus sonhos... desejando sucesso pra bruxinha de verde que faz aniversário amanhã... e continuando sempre aqui!

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