1.5.07

Sei lá...

Ela tinha um brilhinho escondidinho nos olhos marejados...
Como fazê-lo aparecer?
Um soluço até na hora de dizer seu nome
E um suspiro a seguir...

Fora ouvir canções que falavam de amor...
E como resistir à lembrança e a saudade a seguir?
Não houve jeito:

Empalideceu e viajou naquele sonho.

Tinha que voltar, de alguma forma,
Pois o brilho de seu olhar infantil,
Lembrando do primeiro amor,
Era uma coisa muito linda pra ficar assim escondida.

O Mago foi lá... olhou pra ela e disse alguma coisa.
Ela respondeu: "Sei lá"... e sorriu.
Ele perguntou outra coisa...
E ela sorriu outra vez...

Deu-lhe água, ofereceu um bom lugar para ouvir as canções,
Mas ela preferiu seguir seu caminho...
E deixou, na lembrança,
Aquele brilho que só quem já viu, sabe como é...

Mago Merlin... ainda sob o encanto dos bons momentos dos últimos dias... aquele que sempre estará aqui!

Um comentário:

Gui disse...

Bem, que existe amor na vida do Mago existe... fechei o dignóstico,porém... as hipóteses são diversas. Solicito Ressonância! rsrsr Geraldo...enote aí: "O retorno e terno", de Rubem Alves... sensacional... você vai adorar. Abração.