4.6.08

Fênix (ϕοῖνιξ)

Ela olhava para o infinito,
Onde uma floresta ladeava sua casa
E gerava a dúvida
Daquilo que lá existia...

Um mundo mágico? Talvez...
Onde os animais falam com você,
Onde aqueles seres de contos de fada batalham a seu lado
E onde o mar atravessa a floresta como um rio de águas cristalinas....

Pode ser, também, que existam seres do mal (ela já disse que pensa assim...),
Mas eles não possuiriam poder suficiente para machucá-la,
Pois é uma Fênix que vive por muitos e muitos anos
Ou renasce a cada dia...

Eu sei que seu olhar guarda um mistério...
Chego a me perguntar se ela não é fruto somente da minha imaginação
Porque ela conhece Terabithia, acredita no poder dos armários
E nas mensagens das corujas...

Em dias onde as forças diminuem
(Aqueles onde coisas estranhas acontecem todo ano)
Talvez a pira de ramos de canela, sálvia e mirra
Já esteja pronta para, enfim, queimar o antigo e fazer renascer, das cinzas, o novo tempo... mais uma vez...

Mago Merlin... tempo de coisas estranhas... aquele que sempre estará aqui.

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