20.6.08

Últimos Dias

Confesso que a visão sempre causa bons efeitos...
Vi a Lua cheia na estrada quando desci a serra a caminho do mar...
Surgiu no meio de nuvens de chuva, iluminando aquela antiga trilha,
Da mesma forma como surgiu nesses dias, no meio da cidade de pedra.


Os últimos dias antes, novamente, do recomeço...
As coisas estranhas aconteceram (e se superaram, se lembrar dos anos anteriores),
Mas agora um pensamento bom me passa pela cabeça...
Uma mistura do que já vi e do que um dia verei de novo.

A cena: início do dia... uma névoa fria envolve toda a montanha...
As crianças e seus casacos azuis, com gorros
Para proteger do frio,
Caminham na direção da escola.

As flores vermelhas contrastam, em meio à névoa,
E brilham, devido ao orvalho, com os primeiros raios de sol
De uma manhã de outono, quase inverno,

Onde tudo é silêncio, por um breve intervalo de tempo...

Dizem que no outono não existem flores,
Mas na montanha tudo é diferente...
Assim como naquele lugar que a imaginação criou,
Onde, um dia, tudo também será diferente.

Fim de tarde... mais um dia de trabalho se foi...
No quintal, novamente a névoa toma seu lugar.
O cheiro do café quentinho e do bolo de milho, recém tirado do forno a lenha,
Inspiram outro bom momento, misturados ao perfume do mato molhado.

Nos últimos dias do outono...
Nos últimos dias de coisas estranhas...
Vale a pena olhar a Lua
E buscar novas energias naquelas boas lembranças...

A Estrelinha foi passear, mas já deixou a saudação... o Anjo não avisou, mas houve uma festa daquele tal João... ufa! Falta pouco...

Mago Merlin... aquele que sempre estará aqui.

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