25.1.09

Relíquias

Dia de “eumesmice” (como diria a Fada dos Olhos),
Procura-se o passado e ele surge nos jardins da igrejinha,
Onde fora procurar aqueles “senhorinhos”
Que um dia o convidaram!

Na antiga casa de madeira,
O simpático casal cultiva suas lembranças,
Dos tempos de muito antigamente,
Para que os netos saibam como tudo começou!

Contam histórias, guardam relíquias
Dos duros tempos, onde a magia vinha do coração,
E ensinam a vontade de viver,
Sempre elogiando o passado com o pensamento no futuro.

São sábios (os antigos sempre o são),
Mostram como é feita a erva que por aqui tantos admiram
E sorriem o tempo todo,
Já que a vida é alegre para aqueles que assim o acreditam.

De tudo, volta à mente (falei que era dia de “eumesmice”)
Aquela antiga canção,
De outro menestrel que ensinou a quebrar os espelhos
E que agora vê a gente lá de cima...

“ Eu vim de longe para encontrar o meu caminho,
Tinha o sorriso, o sorriso ainda valia...
Eu vim por causa daquilo que não se vê,
Tive ajuda de quem você nem acredita
E achei difícil a viagem até aqui,
Mas eu cheguei “.

E eu entendo que não sabias, quando prometeste,
E isso não te reflete culpa...
No final, o perfume da rosa ficou em tuas mãos
E te dará a inspiração que ainda te falta...

Mago Merlin... aquele que sempre esteve aqui!

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