Um lugar quase secreto

Seria um sábado comum
Não fosse o convite da Fada (aquela... da rosa...).
De súbito, ela surgiu em sua varanda
E deu um susto no Mago que acabara de tomar banho (os visitantes, por aqui, costumam surgir nessas horas...).

- Quinze minutos! - ela ordenou.

E assim foi: roupas quentes, instrumento musical (será que ele encontraria o menino de novo, como naquela outra quinta-feira que já se vai longe?) e mágicas digitais...
Tudo pronto, foi ao seu encontro. Ela preparara uma cesta com pães, leite e algumas outras coisas para levar àquele lugar quase secreto...

Uma estradinha escondida, no meio de uma rodovia próxima, seria o caminho para o lugar.
Já era bem tarde e chovia...
A Lua estava no céu, tímida, atrás das nuvens,
Da forma como ela fazia na montanha...

Passaram por plantações,
Viram uma antiga estação de trem com casinhas à sua volta
Que já alegraram a região
E hoje são somente lembranças...

O destino: a casa azul de madeira, que guarda um século de lembranças, onde aguardavam os demais.
A Fada reunira os seus para momentos de brincadeira, cantoria e confraternização.

O menino não surgiu (é... ele sumiu de vez)...
E nos mistérios da Lua Cheia
As energias, da semana de lida, foram resgatadas
Em momentos registrados na imagem digital...

E segue a nova aventura do Mago
Em terras distantes, onde tudo é diferente,
Onde aprende novas mágicas
E oferece aquilo que ele tem de melhor...

Mago Merlin... contando, àqueles que ele não esquece, que ele está feliz... e continua sempre aqui!