3.4.10

Só acaba quando termina

Com o yeti devidamente camuflado,
Ana passou a cuidar da mão do Mago
Com algumas poções mais fortes,
Além de providenciar dias de sol.

O programado seguiu:
O Mago e o Velho Pai foram ao encontro da Fada Madrinha,
Da Amiga mais antiga e os seus, da mesma forma que outrora
Há quase dois anos, lá ainda na montanha.

Ana desviou todas as investidas da bruxa
Que, ainda furiosa, criava situações inesperadas,
Tentando atrapalhar os dias de tranquilidade
Que o Mago deveria passar junto aos seus.

Observou, curiosa, aqueles que ainda não conhecia,
Mas, naturalmente, ficou escondida,
Pois como ela disse - “Eu nunca aconteci mesmo!”
E seria muito esquisito ela aparecer de repente.

- O que mexe aí na mochila, Beatriz?
- Uma coisinha que Adrielle deixou comigo para quando partirmos.
- Hum... devo ficar preocupado com isso?
- Não. Já avisei do que se trata a quem deveria avisar.


Com o Velho Pai, ainda visitaram um antigo jardim,
Conservado, com muita atenção e carinho,
Desde a época do antigo príncipe
Que andara por aqui, há muitos e muitos anos.

Enfim, só termina quando acaba,
Mas as lembranças e os sonhos são eternos,
Brilham em nossa mente, nos bons pensamentos
E na alegria do reencontro.

- Durma, Beatriz. Amanhã teremos um longo dia.

Mago Merlin... voltando para o monte... mas continuando por aqui, como sempre!

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