11.6.09

Pétalas e Luzes

Um acordar lento, um resto de neblina
E mais uma vez, as três irmãs brincavam no jardim...
Como sempre, a mais velha, Deborah (a abelha), cuidava das menores
Ana (a Bia) e Adrielle (a Dri)...

As formas na areia, feitas com pazinhas de brinquedo, 
Criavam novamente os desenhos que foram cobertos com pétalas de rosa...
Dessa vez, os triângulos entre triângulos tinham outro brilho
Como se fossem cristais...

Bia estava especialmente animada,
Pois descobrira o poder de criar novas cores
E, assim, os fractais dançavam no ar
Como um caleidoscópio ao vento...

Os yetis brincavam com os pingüins
E Adrielle ria daquela cena certamente esdrúxula,
Quando os pequenos seres polares
Driblavam por entre as pernas de seus protetores...

- Por que não disse a ela? – perguntou Deborah.
- Ainda não é hora do saber... ela estava triste e precisava do Mago.
- Pretende contar?
- No seu devido tempo... se isso não for muito tarde.
- Ele terá que ir conosco... de outra forma, não sobreviverá.
- Imaginei que vieram por conta disso. Indicarei para ela o caminho, quando for o momento certo. 
- De qualquer forma, diga para ela quem somos, ilumine os seus sonhos para que eles sejam vistos e a lembre das flores que devem colorir os caminhos ainda não percorridos... 

Assim elas se foram, mais uma vez, como num sonho, levando o menino,
Naquele mesmo redemoinho de pétalas e luzes,
Não sem antes se ouvir a doce despedida num risinho...
“ - “Xau” Mago!”

Mago Merlin... um dia para descansar... aquele que esteve sempre aqui e assim continuará!

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