24.11.09

Coisas em comum

Vários seres num só,
Repletos de emoções diversas,
Enfrentando explosões e relâmpagos,
Enquanto procuram a lua cheia.

Fora tudo ao mesmo tempo sendo dois deles atingidos:
Primeiro, a luta um despedaçou, quase à morte,
E os pedaços do outro foram recolhidos
E colocados numa ciranda.

A ciranda fora desfeita,
A fada virara princesa e fora embora,
E aquele que era moribundo retoma a vida,
Para seguir seu caminho, na direção do risco.

Ambos, recentemente se contorceram de dor:
Ansiedade, ciúmes, saudades, angústia,
Alimentaram a neurose por quase um dia inteiro
O que levaria ao desespero o Mago da Mente, se assim ele o soubesse...

Na frente ficou o mais frágil
E também o mais doce e meigo,
Que não tem o coração de pedra,
Pois o outro não quer a ciranda de volta.

Nessa fragilidade, este finalmente notou
Que sua fantasia é igual à dela:
Ambos se alimentam do que não acontece
E ambos desejam experimentar o desconhecido (mesmo que os cause muito medo).

Eles são idênticos até na explosão...
Praticamente os mesmos gostos
E mesmas origens da razão do eventual sofrimento,
Fora as mesmas reações.

Já foram diversas as tentativas
De confrontar as emoções...
Sempre surge alguma coisa já (in)esperada
E isso já virou até motivo de riso, às vezes...

Quem sabe o que vai acontecer antes da lua cheia,
Ou antes da procura pela lua nova,
Onde os seres de Octblair não costumam aparecer,
Se bem que esta realidade anda mudando um pouco...

Que seja doce... com sabor de chocolate.
O encontro mágico mostrará um novo encantamento
Que nem as três irmãs imaginam como será
E que o velho Mago não poderá interferir...

E o Mago, há pouco, ouviu a pérola,
Da travessura que fizeste, num rompante de ciúme ou proteção,
Ao evitar que a lembrança da ciranda o retomasse
Para que o menino seguisse na sua direção...

Mas isso será mais uma daquelas histórias que ficam para outro dia e que nem sempre são contadas...

Mago Merlin... aquele que sempre esteve aqui.

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