6.6.10

Taunay, Rossini e Suassuna

De volta ao monte e às roupas mais pesadas,
Já que por lá qualquer casaquinho resolvia,
Mesmo no dia que choveu muito
E que foram ver aquela peça do Ariano.

- Ué? - perguntou o Narrador – a peça não era aquela do Barbeiro?
- Era... mas depois entrou o Auto e ficou tudo junto e misturado.

As crianças se esbaldaram na floresta mágica:
Primeiro um rapel na Cascatinha;
Depois passeios pelas trilhas
E, à noite, acamparam na orelha...

- Orelha? - novamente intrigado, o Narrador queria saber tudo!
- Sim! Da cabeça do gigante adormecido!
- Já vi que temos muitas histórias para outros vários dias. - concluiu.

Os yetis ficaram pouco no quartel
E, dessa vez, não encontraram o Aprendiz.
Preferiram acompanhar Ana, Adrielle e o Guri
Ao invés do corte “reco” do cabelo.

O caminho de volta foi de avião.
Ao lado do Mago, nas duas cadeiras vazias,
Ficaram o Guri e Adrielle,
Enquanto Ana seguia na frente com os yetis.

A ela foi entregue a função de soprar as nuvens pra bem longe
E deixar o céu azul, azulzinho,
Desde a decolagem até o caminho de carro,
Para que os demais aproveitassem bem a vista que ela já conhecia.

Depois de tudo arrumado, jantaram e comeram pinhão.
Adrielle e o Guri foram terminar de contar as peripécias ao Narrador
E Ana preferiu ficar com o Mago
Que parecia bem sossegado.

- E agora? Será que ela volta amanhã?
- Mesmo que volte, creio que não há muito a fazer. - ele respondeu.
- Hum... então me chame de Beatriz. - ela riu.
- Só eu te chamo assim!


Mago Merlin... aquele que foi e já voltou... mas sempre continua por aqui!

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