13.2.11

As Três Bruxas

- Ei, Mago! Nós também estamos aqui! – gritaram as bruxas.

A proximidade do inverno e o verão chuvoso,
Aliados à ausência das crianças, que iniciaram as aulas,
Fez o Mago partir para encontrar o mar,
Lá perto de onde mora Alice.

Enquanto isso, lá naquele lugar que nunca aconteceu...

- Adrielle, pode pedir para seu yeti me colocar no chão?

Mais uma vez, molhado e de ponta cabeça,
O Narrador foi levado até o tal lugar,
Para contar as novidades, aproveitar um lanche
E satisfazer a ávida curiosidade de todos.

Um pequena ilha, bem diferente da Ilha Blu,
Onde você pode escolher como quer o mar:
Uma calma enseada, um porto numa baía,
Ou a definição preferida, cheia de ondas batendo na areia clara.

Além do mar, muitas coisas do tempo antigo,
Incluindo um museu, repleto de barcos e jangadas,
Onde histórias marítimas foram contadas
E cantadas também, pelo Dori e pelo Jobim.

- E foi aí que ele encontrou as tais bruxas?
- Exatamente, Ana! E elas gritaram e o saudaram!

Se dizendo regeneradas, depois de tantas maldades
Que aprontaram para aquelas princesas,
Ainda possuem alguns poderes,
Mas preferem ficar quietas num barco do museu mesmo.

Ele foi simpático, riu muito com elas
E registrou o encontro festivo,
Naquela conhecida imagem digital,
Para poder compartilhar com outros amigos.

- E foi só isso, Narrador? – perguntou o Guri
- Bom... ele sentou de frente para o mar, como daquela outra vez...
- E as bruxas viram isso?
- Sim, Melinda! Como ele foi muito simpático, elas também mandaram um feitiço...

“Que agora o tal silêncio termine,
Pois o livro de histórias foi compartilhado...
Fruto adocicado de uma peça do destino,
Que ela saboreie, tão doce é o sentimento que ali se conta,
E a magia dos amores invada todo o seu ser!”

- Nossa! Preciso aprender alguma coisa com elas!
- Mas você também manda muito bem, Ana! – concluiu o Narrador.

Mago Merlin... foi lá, viu o mar, as bruxas, já voltou... mas continuou por aqui como sempre!

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