17.2.11

The Only Exception

Naquele momento em que o sono nos deixa tontos
E nem sabemos bem se estamos dormindo ou sei lá o que,
Vários pensamentos voam na velocidade da luz
Piscando em frente aos olhos como faróis coloridos na estrada.

- Ei... achei que gostaria de me ver!

Ana, mais uma vez, aparecera para velar seus pensamentos.
De uma forma doce, como criança que é,
Sentou ao seu lado, enquanto ela se acomodava ao travesseiro,
E afagou os seus cabelos, da mesma forma que faz com o Mago.

Às vezes fazemos umas promessas tolas a nós mesmos,
Criamos algumas crenças do tipo "o amor nunca dura",
E que o melhor a fazer é seguir em frente sozinhos
Numa distância aparentemente confortável.

Claro! Tudo que parece difícil e impossível nos abafa,
Mas não impede de transmitir a realidade,
Que não conseguimos enxergar,
E a solidão parece ser tão boa, já que nada além vale o risco.

Um belo dia, alguma coisa diferente acontece
E pensamos ser tudo um sonho.
‘Tá certo que você possui um forte controle sobre a realidade,
Mas não é possível deixar o que está à sua frente.

Essa é a única exceção
E estou aqui pra provar isso pra você.
Então acredite, porque para isso falta muito pouco...

Ela dormiu, Ana foi embora
E a lua, quase cheia, dessa vez sorriu...

Mago Merlin... ode ao Paramore... aquele que sempre esteve aqui!

Um comentário:

Erica disse...

Chegando no meio da história, não adianta tentar entender com a razão...não faz mal,sempre é possível saborear a poesia com o coração.