17.3.11

Reverie Sound Revue

Ouvindo o som revisado do devaneio,
Algo totalmente canadense,
O Narrador recebe, de novo,
A visita do amigo Mário.

- Quer um café? – ofereceu o Narrador – Parece aborrecido.
- Que nada... afinal, “todos estes que aí estão
atravancando o meu caminho, eles passarão. Eu passarinho!”

No final da tarde, a lua colocou as mãos na cintura
E pediu ao sol que terminasse logo sua função,
Pois ela, quase cheia, teria muito a fazer,
No que ele enrubesceu e caiu fora.

Por sua vez, ela queria dançar de novo
E, a caminho do encontro com as meninas,
Deu de cara com aquele ursinho, da cor do chocolate,
Que surgira próximo ao Natal e que trazia uma mensagem.

- Para onde vai, ursinho?
- Acho que vamos para o mesmo lugar...

Achando que o visitante precisava mesmo era de chocolate,
O Narrador logo providenciou uns bombons,
No que ele agradeceu com um sorriso
E aproveitou para mandar:

“Não te irrites, por mais que te fizerem...
Estuda, a frio, o coração alheio.
Farás, assim, do mal que eles te querem,
Teu mais amável e sutil recreio...”

Chegando lá, reuniram-se no jardim.
Ana, Adrielle, Melinda e a lua,
Para um “papo de garotas”,
Sentadas no jardim.

Para quem chegou depois,
Naquele dia que Coralina falou
E as meninas saíram detonando tudo,
Os ursinhos foram salvos, inclusive o “chocolate”.

- Hum... de onde você tirou esses olhos azuis? Vamos consertar isso! – disse a lua.

Invocado um brilho já conhecido de Melinda,
Surgiram suas vestes bem “dark”
E seus cabelos negros bem curtinhos
Emolduraram os olhos prateados, sombreados em preto.

- Ah! Agora sim reconheço você! – disse a lua (Melinda sorriu).

Leram o bilhete. Agradecimentos...
Pelo que? Ah! Pelo trabalho que Adrielle teve
De tomar conta de tudo, já que assim o Mago pedira,
Mas quem deveria agradecer era o ursinho (foi o que restou...).

Nisso... hora de ir embora:
Mario olhou para a lua, e “fez cara de espanto,
Como se fosse a primeira vez”;
Ela sorriu, lhe deu a mão, pegou o ursinho
E desapareceram...

As meninas resolveram dançar,
Para não perder a ocasião,
Enquanto o Guri, que perdera toda a movimentação,
Perguntou ao Narrador:

- O que ele disse antes de ir embora?
- Simples, porém perfeito:
“Quando alguém pergunta a um autor o que este quis dizer, é porque um dos dois é burro.”

Mago Merlin... aquele que sempre esteve aqui!

Um comentário:

Um brasileiro disse...

Olá. Tudo blz? Estive por aqui dando uma olhada. Muito legal e interessante. Gostei. Apareça por lá. Abraços.