25.7.09

Raiozinhos de Luz

Era uma vez... os Contos de Fada começam assim...

Deborah chegara e bloqueara a saída do dragão
Que, sem nada entender, a levou até a Toca,
Onde era aguardada ansiosamente pelas irmãs
Recebendo, também, um grande sorriso do Mago...

Após os abraços nas pequenas,
Fitou os olhos do Mago com ternura
E, a seguir, destruiu a ampulheta
Que se transformou em purpurina colorida...

- Chega! Que o tempo, senhor da razão, cumpra sua obrigação!

O Mago sorriu...

O Narrador continuou...

Um lugar muito distante
Perto de uma praia deserta
Onde o amor se fez verdade
E um raio de luz varou os céus, virando estrela...

Muito tempo depois,
Quando tudo estava perdido,
Outro raio de luz seguiu na direção do infinito
E virou poeira da imaginação...

E de um sonho não realizado,
Mais um raio surgiu e se foi,
Para nunca acontecer,
Apesar de sempre desejado...

Um dia, os três raiozinhos de luz se encontraram,
Foram brincar numa casinha de uma montanha
E, apesar de nunca terem acontecido
E nunca terem pedido amor, foram amadas incondicionalmente...

O Mago reuniu as três meninas
Sentadas “em chinês”,
Aconchegadas em seus braços
Num misto de choro e alegria...

O feitiço da ampulheta fora quebrado
Pela alegria das três irmãs
Que afagaram sua cabeça, nos seus dias de saudade,
Até que a fada voltasse...

Mago Merlin... hora de continuar... já reclamaram dos textos tristes... será que melhorou? Aquele que continua sempre e, com certeza, por aqui!

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