- Envie a coruja na frente! – determinou o Mago, ao Dragão – iremos a seguir.
A história de Niki e Alessandro chamou sua atenção...
Cheia de coragem e o perfume dos jasmins...
Ela flor de maio e ele, talvez, um cravo,
Mas certamente de junho...
Leu durante horas, mas lembrou da raposa
Daquele lá, aviador, perdido no deserto,
Ouvindo as histórias que agora dividiu,
Se bem que ainda não tem certeza se ela chegou a ler...
Faz frio, mas o fogo tirintando na lenha
Aquece seus pensamentos, sem refrescar as pálpebras em brasa,
Fruto do tempo seco e da chuva fina
Que o molhou durante todo o dia.
Quase meia-noite, na hora marcada,
Sobrevoa, com o Dragão,
O caminho demarcado pela corujinha
Chegando a seu destino...
Somente um toque sem resposta...
A coruja parece atônita
E ele prende-lhe um bilhete,
Para que seja entregue quando possível...
Retorna à casa, mas pára a leitura...
A lenha já virou brasa,
As luzes são apagadas,
Agora é esperar a chegada do sol...
Mago Merlin... aquele que sempre esteve aqui!
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