18.5.10

Essência Imortal 2

O mesmo frio já sentido na montanha,
Naqueles antigos tempos do ode à Lua,
Cercou o Mago com a chuva fina
E o sabor suave do vinho doce.

Adrielle chegara esbaforida como sempre,
Derrubando uns fios de energia,
Criando novamente um apagão, 
Voando no vento forte que anoiteceu o dia.

- Pelo menos hoje você não derrubou nenhum palco. - observou o Guri.
- Ops... - ela deu uma risadinha.

Ele invocou antigas canções
Daquela elfo que tinha o dom da música,
Que lançava um encanto em todos que a ouviam
E que a encontrou, acompanhado da Bailarina.

- Você vai deixar que tudo se repita, Ana?
- Só ele tem esse poder, Adrielle.


Essências mágicas daqueles dias;
Imortais, gravadas eternamente na alma,
Ecoam na mente confusa em ébrio,
Pelo frio, pelo vento e pelo vinho.

- Ele era bom o bastante pra ela.
- Ela foi embora, Adrielle... Há muito tempo.


Do sonho vivido de onde nunca se acordou,
Daquele “não” que não é dito,
Do risco já passado e que volta no presente
Que a chuva não consegue levar embora.

- A princesa quer voltar a ser fada...

As meninas e o Guri sentaram a sua volta
E ele sorriu...

Mago Merlin... aquele que sempre esteve aqui.

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