1.8.10

Bridge Over Troubled Water

- Beatriz! Controle sua irmã ou teremos novo apagão.

Bem recebido, como sempre,
Logo um lugar bem na frente foi cedido para ele,
Enquanto Adrielle brincava, invisível, com alguns querubins
Que voavam de um lado para o outro.

A seguir, num outro local próximo,
Amigos reunidos, num lauto jantar,
Saudaram o jovem casal e seus familiares
Ao som de muito e muito antigas canções...

- Adrielle, abra a porta!

Após algumas horas de bom divertimento,
Na agradável companhia dos novos amigos,
O Mago retirou-se, saudando a todos
E sem usar o armário, como antigamente.

Só que, nesse momento, Adrielle se tocou
De que tudo que se passara fora novamente uma mentira,
Daquelas totalmente desnecessárias e sem propósito
Que fizeram o menino, de quem tanto gostava, ir embora.

Uma ventania levantou poeira e folhas secas
E logo uma tempestade varreu toda a estrada,
Obrigando o Mago a manobras delicadas,
Para manter o coche equilibrado.

- Deixe, Beatriz. Eu mesmo falo com ela.

Ana se afastou, também indignada,
E foi pensar o que fazer do outro lado,
Já que por lá nada acontece,
Independente dos seus esforços.

A porta abriu e ele entrou.
Ainda com seu vestido de festa,
A menina estava sentada na cama, muito emburrada,
Com a discreta maquiagem borrada por algumas lágrimas desperdiçadas.

“Quando você estiver cansada,
Se sentindo pequena, eu estarei perto de você.
Quando houver lágrimas nos teus olhos
Eu irei enxugar todas elas.
Eu ficarei ao teu lado se a escuridão chegar
E serei como uma ponte segura sobre águas turbulentas.”

- Vamos tomar um chá?

Mago Merlin... caramba... aquele que continua por aqui... como sempre.

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