18.8.10

Coisas para levar a sério

Por algum motivo desconhecido,
A imagem daquela mocinha enamorada,
Dos longos cabelos loiros, olhos verdes,
E que agora não usa mais aparelho, veio a sua mente.

Daquela outra história, ele nunca mais soube,
Porque, ao que parece, ela resolveu mudar,
Fazer as coisas que ela queria fazer,
Como um dia já cantou a antiga ovelha negra.

Só que ele acredita, que seu tema ainda seja outro:
Talvez um grande segredo (que seja sagrado),
Mas ela preferiu perder o tom
E foi voar, andar e ver o mundo...

- Ei... você não estava parafraseando a ovelha? – perguntou o Guri.
- Mudei de ideia e parti para outras cantorias. – respondeu o Narrador.


De qualquer forma, o que ela falou foi diferente:

“Estará de pé, mesmo que nada funcione, com o queixo bem erguido,
Porque parou de pensar e começou a sentir;
Disposta a tudo, menos a perder,
Mas no que dela depender, irá até o fim!”

- Hum... tem gente que podia aprender um pouco com ela! – comentou Adrielle.
- Ao invés de sumir ou ignorar a presença, né? – acrescentou Ana.
- O que estão discutindo? – perguntou o Mago.
- Como se você não soubesse...


E, há um ano...

Ele procurou o por do sol e hoje o acompanhou também...
Escreveu, de novo, coisas que pensava,
Mas não colocou dentro de uma garrafa
E nem nada assim jogou no mar...

Somente lembrou que o sol, mais uma vez,
Ofertou-lhe um último raio de luz
Que iluminou novamente seus pensamentos,
Para novos caminhos e realizações.

- Acha que vale a pena fazer novas visitas?
- Não, Ana. Melhor ignorar e esperar o que vai acontecer.
- Nossa! Isso vindo de Adrielle é até de se espantar!
- Me deixa, Guri!


Mago Merlin... aquele que sempre esteve aqui!

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