“Lá pras bandas de não sei onde,
Um menino foi passear no mato
E encontrou uma abóbora redonda, grande
Que naquele tempo, tinha o nome de coca.”
Na falta de mais o que fazer,
Os yetis, com gorros e jaquetas,
Separaram uns galhos, uma cenoura, alguns botões enormes
E um casaco grande, que encontraram perdido num baú velho.
“De uma coca fiz angu,”
Apesar do humor de Adrielle ter melhorado
E andar até já esquecendo do ocorrido,
O feito não pode ser desfeito
E agora só resta mesmo esperar.
"De angu fiz sabão...”
Novos preparativos:
Apesar de ser final de lua nova,
O Mago verá o velho pai
E depois seguirá para a muralha.
“De sabão fiz uma navalha,”
Aniversário de Sininho...
O tal aniversário que seria mais um convite,
Que talvez deixasse Adrielle feliz,
Mas que, agora, não será mais feito.
“De uma navalha fiz um cesto...”
- Ah! Mas neste mês o Velho Pai tem duas comemorações, né? – Ana interrompeu o Narrador.
- Por isso ele também irá vê-lo, no meio do caminho! – ele respondeu.
“De um cesto fiz um pão,”
Os yetis continuaram firmes fora da casa
Olhando atentamente para o céu.
Material já preparado, só falta a prometida neve,
Porque o frio já é francamente polar.
"De um pão fiz uma viola...”
E enquanto mais nada acontece
O que interessa é que novamente ele cantou com a Karen,
Não sem antes ela contar uma história
De um tal menino que era só indecisão.
Melhor então ficar com o abraço sincero que ele recebeu,
Pois de indecisões e vacilos ele já está saturado,
A menos que seja uma história singela
Contada e cantada no meio das antigas cirandas...
Vamos comer um sanduíche?
Mago Merlin... ode a Bia Bedran... aquele que sempre esteve aqui.
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