8.12.10

As Princesas Encantadas

- Não vim aqui ter meter a boca e nem jogar ovo!

Melinda admirou-se da montagem da árvore;

Apesar de usados os mesmos enfeites do ano anterior,
Sempre um toque diferente aparecia
Como foi a presença do boneco de neve este ano.

- Somente falar que vou tirar o feitiço da invisibilidade!

Ela contou que Deborah a encontrara muito fraca e doente
E, junto com o menino, deu-lhe abrigo, roupas e atenção.
Uma guerra se fazia à volta e era preciso que ela fugisse
Antes que os lobos voltassem e a destruíssem.

- Mas antes você precisa tomar uma atitude...

Era Natal também e eles comemoraram juntos.
Deborah sabia quem ela era, mas não tinha medo,
Pois a menina nascera numa lua azul
E, desta forma, era muito diferente de outros seus semelhantes.

Ana chegara, com seu yeti, logo ao final do relato
E foi ter com o Mago que a tudo ouvia com atenção.
Ainda não ficara clara a missão da jovem,
Mas era evidente que não trazia perigo.

- Onde esteve, Beatriz?
- Num sonho... mas isso você já sabia...
- Hum...
- E só você me chama assim!


Dessa vez a convocação veio do Guri:

Papai Noel reclamara do atraso das cartinhas
E ele distribuiu pergaminhos e penas para todos
Inclusive para Melinda que se divertiu com o movimento.

Ninguém comentou o que pediu
Para que a brincadeira ficasse mais curiosa.
Separaram as meias e escolheram as bolachinhas que fariam
Porque tudo deveria estar perfeito para quando ele chegasse.

Este ano aproveitaram a “carona” de algumas princesas
Que deram uma passadinha somente para dar um “oi”,
Já que visitavam a princesa Fiona
Que mora perto daqui.

Casa uma com sua característica:
Uma dorminhoca, outra de longas tranças,
Aquela que usa somente um sapatinho
E a última que prefere peras às maçãs.

- Mago! Isso tudo é muito estranho...
- O que é estranho, Guri?
- Como é que ela é tão nova e está aqui há tanto tempo?
- Você ainda não adivinhou?


Mago Merlin... aquele que sempre esteve aqui!

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