2.12.10

Vamos pensar no Natal

Por aqui somente os dias de frio são estáveis.
Durante um pequeno tempo, houve calor;
A seguir, chuva e frio (não tanto frio);
Fora a névoa que outro dia impediu o luar (mas não a dança).

Velhas guerras, antigas conhecidas,
O remeteram ao passado, na antiga cidade,
Aquela onde mora o Velho Pai (que andou pelo Bonfim),
Onde também já lutara algumas vezes.

Hoje a luta é outra: contra um preconceito diferente,
Contra a mentira e os subterfúgios frequentes,
Que o remetem também a outras antigas guerras,
No tempo em que um grande engano se instalou.

Ana chegou perto, olhou e o viu aborrecido;
Nem as flores, providenciadas pelo gnomo
E regadas à chuva forte por Adrielle
Coloriram o franzir de sua testa.

- Não sei o que te dizer...
- Vamos pensar no Natal, Beatriz... é o melhor a fazer. – ele disse.


Um convite inesperado, uma curiosidade atípica...
Ele estava satisfeito e animado,
Mesmo quando, na lida, erros continuados se instalaram,
Mas isso ele já está muito acostumado.

De qualquer forma, usa as últimas reservas mágicas
Que serão restauradas em breve,
Assim que ele retornar à montanha,
Onde encontrará a Fada dos Olhos, a amiga baiana e a professora.

Infelizmente, aquele antigo castelo não estará mais lá.
Sumira do nada, sem deixar vestígio,
Ao menos foi isso que recebeu de informação
Ao tentar avisar que lá se hospedaria mais uma vez.

- Ei crianças, tenho uma história pra contar! –disse o Narrador.
- Eba! – todos em uníssono.
- Mas só contarei amanhã...
- Onde está minha mochila?
- Pode deixar, Ana, já tenho uma chuvinha aqui separadinha...


Mago Merlin... em silêncio por alguns dias... mas continuará por aqui, como sempre.

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