4.12.10

Carta para o Papai Noel

O Mago chegara tarde, ontem,
Pois esteve com os pirilampos
Que degustaram vários pedaços de boa pasta,
Enquanto trocavam presentes, já preparando o Natal.

Dessa forma, o Narrador não contou a tal história,
Mas todos acharam isso muito bom
Porque já sabiam que hoje choveria muito,
Já que Ana estava irritada e isso não costuma ser muito bom...

- Ana, pára... daqui a pouco já vem o Guri reclamar comigo!
- Adrielle! “Me” deixa! Isso não pode continuar assim impune!
- Mas ela nem está por aqui!
- Por isso que essa chuva vai bem longe! Vai pegar onde quer que ela esteja!

A coisa ficou tão feia que o Guri e o Narrador
Foram providenciar baldes, para conter as goteiras,
Antes que a cozinha ficasse toda tomada
Pela água que vertia pelas frestas do forro de madeira.

O Dragão acendeu o fogo,
Enquanto o Mago providenciava iluminação,
Já que o dia virara noite, trovões eram ouvidos ao longe
E aí seria uma boa hora para outra história...

Um pouco mais calma, mas sem largar a mochila,
Ana aproximou-se do Mago com uma carinha tão emburradinha
Que ele quase não conteve um risinho
De tão bonitinha que ela ficara.

Afagou sua cabeça, reuniu os demais
E chamou o Narrador para, enfim,
Contar mais uma historinha
Dessas que podem vir a ser interessantes...

Um belo dia... alguns contos de fada começam assim...

Papai Noel ficara muito preocupado,
Pois o número de cartinhas, que recebera naquele ano,
Estava muito aquém do esperado e incumbiu alguns magos
De ensinar, às crianças, como a coisa funcionava.

Primeiro a saudação: “Querido Papai Noel”,
Já que ele gostava do “querido”;
Depois escrever o próprio nome, idade e lugar da moradia;
Aí viriam os motivos que as tornariam “elegíveis” para o regalo.

Por último, o tal presente, tão esperado,
Desde que fosse possível passar com ele pela chaminé
E aí ficaram excluídas piscinas de seis mil litros,
Como pedira uma menininha num outro dia.

Só que isso era só o começo
E uma preparação seria necessária, na noite de Natal:
Uma meia (sem chulé) ao lado da chaminé (rimou)
E lembrar, claro, de apagar o fogo (caso contrário, já viu).

Ah! Outra coisa: leite e bolachinhas devem ficar a postos
Porque Papai Noel é muito guloso...
Afinal, muito trabalho numa noite só
E ele também não é gordo assim à toa!

- E se na casa não houver chaminé? – perguntou Adrielle
- Então vou contar como ele faz! – respondeu o Narrador.

O Papai Noel possui um pozinho mágico,
Que ganhou da Fada Madrinha,
Para criar uma abertura nas janelas ou paredes
Por onde ele consegue passar e entrar nas casas.

A chuva cedeu... até poderia aparecer um arco-íris
Porque histórias de Natal sempre animam o ambiente,
Mesmo nos momentos que os aborrecimentos aparecem
Para complicar um pouco o dia a dia...

Mago Merlin... agora só falta separar a meia... enquanto isso ele continua por aqui como sempre!

Um comentário:

Unknown disse...

AMANHA VOU ESCREVER A CARTINHA COM O MEU FILHOTE...COMO AQUI EM CASA TEM CHAMINÉ, PAPAI NOEL NAO PRECISARA USAR O PÓZINHO MAGICO...BEIJOS,GERALDO!!!!!!!!!!!!