30.8.09

Quando

Quando eu vi você passar
Eu quis falar com você...
E aí eu te chamei...
E aí você apareceu de verdade...

- Deborah! Ele estava bem. A gente andou de bicicleta e tudo!

Quando vi você entrar
Eu repeti tudo que eu tinha dito,
Pois não sabia se você tinha ouvido
E não queria que minhas palavras se perdessem...

- A gente foi lá perto da casa dela, deixei o dia sem uma nuvem!

Quando vi você sair,
Só achei que você tinha se escondido,
Pra brincar comigo de novo
Como a gente sempre fazia (que saudade das suas brincadeiras!)...

- Tudo correu muito bem, até mais do que se poderia esperar! Ele até mandou novidades pra ela!

Quando vi que você não voltava,
Pedi que você conversasse comigo um pouquinho,
Me contasse do seu dia, daquilo que você fez
E até perguntei se tinha me visto na bicicleta...

- Aí ele conversou com a dona da corujinha dos olhos puxadinhos e não parava de rir. Recebeu visita e emprestou o violão... estava tão feliz!

Quando vi que nada acontecia,
Fiz o que você pediu:
Aos prantos te liguei, implorei pelo teu beijo
E pedi socorro pra você me salvar da solidão... quem sabe assim você o fizesse.

- Por último ele foi ouvir a cantoria e ainda riu com alguns pirilampos!

Quando, então, minha súplica não funcionou,
Deixei a janela aberta, para poder ver o seu sorriso...
Deitei no sofá bem do ladinho do seu rosto
E preferi sonhar...

Mago Merlin... aquele que continua por aqui!

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