- Adrielle! De novo não! – ralhou Ana.
- Ela que pediu!
Apesar dos esforços de ambas,
Chegou-se ao meio termo:
O céu ficou somente nublado
E uma brisa fresca coloriu a noite escura.
O menino ria da “briga” das irmãs.
Parecia satisfeito: fez o que tinha que fazer,
Mesmo esperando aquele chamado,
Que nunca chegou e que provavelmente nunca chegará.
De repente, um brilho diferente iluminou a sala,
Ofuscando a todos, menos a ele.
Distante, ele parou de ouvir todas as vozes a sua volta,
Ela estava lá, a Lua, linda como sempre, em prata e porcelana.
Seus pensamentos se uniram na mesma sintonia de outros tempos:
Parecia que eles sabiam a pergunta que seria feita,
Assim como a resposta que queriam ouvir,
Pois no silêncio ele ouviu a sua voz e conversaram.
O clamor da montanha o chama de volta.
Será bom rever a professora, a amiga baiana, a Fada dos Olhos,
Os caminhos do parque e os velhos sonhos lá deixados,
Quando ele somente quis que ela soubesse quem ele era...
Mago Merlin... contagem regressiva, pois a montanha o espera de volta... aquele que continua sempre aqui!
2 comentários:
Oi Mago,
Passando para ler o blog, que bom que reencontro um post esperançoso! Feliz Natal.
Feliz Natal também!
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