18.1.11

Festa de Ursinho

Com a aproximação do aniversário das gêmeas,
Três anos depois que a lua esteve na sétima casa
E Júpiter ficou alinhado com Marte,
Naquele dia que a paz guiou os planetas e...

- Pera, Narrador! As gêmeas ainda não nasceram e...
- Veja bem, Guri, lá é o lugar que nunca aconteceu... o tempo lá é diferente.

A movimentação ficou intensa
E cada um providenciou uma coisa.
A decoração do Ursinho Pooh, com muitos girassóis também,
Logo mostrou que várias abelhinhas seriam convocadas.

O amarelo e o vermelho viraram regra;
Fitas, potes para mel, colheres fusiformes de madeira,
Desenhos de ursinhos, ursinhos de verdade,
Uma verdadeira confusão!

O gnomo também foi convocado,
Para dar um jeito no jardim,
Pois o mato estava muito alto
E as flores ficavam muito escondidas.

Apesar do clima de festa,
Ana estava muito preocupada.
- O que você tem? – perguntou o Guri.
- Acho que ele vai novamente pedir minha ajuda...

Em silêncio ela se dirigiu ao criado mudo
E pegou um pequeno púcaro, decorado com porcelana fria,
Que ela nunca mostrara pra ninguém
E onde guardava algumas coisas relevadas.

A forma que ela o protegera da desilusão
Fora evitar que ele notasse aquilo que seria indesejado.
Tudo bem guardadinho, na caixinha delicada,
Mas que poderia ser quebrada se assim ele pedisse.

Guardou tudo de novo e voltou ao trabalho,
Quando Deborah a interrompeu:
- Bia... calma!
- O tempo se esgota... e agora?

A poderosa irmã mais velha,
Acariciou os cabelos de Beatriz,
Beijou seu rosto e finalmente concluiu:
- Ele perdeu o medo, só falta ela perder também!

Mago Merlin... aquele que sempre esteve aqui!

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