30.1.11

Palavras certas?

Aulas próximas a começar,
Malas e mochilas quase prontas,
A petizada mais ou menos animada...
Enfim... acabaram as férias.

Muito foi dito, muito foi escrito,
Muito foi sentido também:
Músicas, cores, sabores roubados,
Flores, sol e tempestades.

“Palavras... ao vento...”

Das palavras ditas, somente uma parte,
Pode-se dizer, que foram certas.
Aquela mais importante foi trocada
Por outra que não refletiu os sentimentos verdadeiros.

“Que o nosso amor pra sempre viva
Minha dádiva”

Falar de amor é muito difícil,
Pois não tem explicação...
É uma coisa que somente acontece
Independente da nossa vontade.

“Ando por aí querendo te encontrar
Em cada esquina paro em cada olhar”

E ela preferiu a solidão,
Enquanto ele preferiu andar por ai.
De comum, a mesma dor invade os dois,
Pois ambos perderam tudo.

“Deixo a tristeza e trago a esperança em seu lugar...”

Foi bonito, lindo mesmo,
Aquilo que os uniu.
Ele foi sincero; ela teve medo
E recuou no momento de decisão.

“Quero poder jurar que essa paixão jamais será
Palavras apenas, palavras pequenas, momentos...”

Injusto? Com quem?
Será que somente um coração ficou partido?
Qual dor agora é maior? A da perda?
Quem perdeu mais?

E agora, mais uma vez, só restou o silêncio...

- Quem cantava ai com vocês, Beatriz?
- Como se você não soubesse...

Mago Merlin... aquele que sempre esteve aqui!

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